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A analítica de tudo e em qualquer lugar afirma-se no mercado

Publicado em 28 Outubro 2016 | 1307 Visualizações

«Há uma revolução digital em curso.» Quem o afirma é João Vasconcelos, Secretário de Estado da Indústria, Ministério da Economia. De acordo com este responsável, o e-commerce, a IoT, o M2M, a robótica, a impressão 3D e a realidade aumentada apontam para uma 4ª revolução digital que se reflete nas relações e nos negócios. «São muitas tecnologias disruptivas ao mesmo tempo», assume João Vasconcelos.

Com as empresas a darem sinais de que a mudança está em marcha, a digitalização da economia é uma realidade que pede mais inovação tecnológica. O Secretário de Estado diz que é preciso «iniciar a discussão e criar condições que se sustentem os novos contextos digitais e a industria 4.0» e garante que os grupos de trabalho criados pelo Governo, que envolvem já cerca de 80 empresas, já estão a trabalhar nesse sentido.

Foi com esta mensagem que o João Vasconcelos encerrou a 21ª edição do SAS Fórum Portugal, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa no passado dia 27 de outubro, e que reuniu mais de 1000 especialistas, entre clientes, parceiros e responsáveis nacionais e internacionais do SAS.

Fernando Braz, diretor executivo do SAS Portugal, deixa claro que a Inovação está no ADN do SAS e que o conceito da analítica de tudo e em qualquer lugar ganha maior expressão à medida que os desafios tecnológicos fomentados pela Internet das coisas (IoT) e o big data formam uma onda de mudança digital que já não é indiferente aos gestores.

O responsável afirma que os gestores portugueses estão no bom caminho. «Não podemos esquecer que o problema de Portugal é meramente financeiro e económico. Mais nada. No SAS procuramos trazer a inovação que desenvolvemos enquanto multinacional que somos, adaptando-a ao contexto económico das empresas nacionais, para que estas não deixem de ter as ferramentas que necessitam para evoluir os seus negócios», assegura Fernando Braz.

Ainda assim, Fernando Braz alerta para o fato de muitas empresas ainda não estarem preparadas para fazer analítica. «Quando queremos aplicar os modelos analíticos sobre informação que não está correta os resultados não são os esperados e isso cria muita descrença ao nível dos decisores. Antes de começar um processo analítico há que organizar os dados», recomenda o responsável.

A 21ª edição do SAS Fórum Portugal revelou o que está a fazer-se em matéria de analítica no mercado nacional e revestiu a inovação de uma importância incontornável. Empresas e parceiros SAS revelaram casos de sucesso na primeira pessoa de abriram as portas das suas expetativas quanto ao desenvolvimento desta nova Era do conhecimento que se sustenta na analítica. EDP Soluções Comerciais, Banco Santander Totta, PT, Fidelidade, ESPAP, NOVA IMS, Millennium bcp, GSTEP, Turismo de Portugal, Altran, HPE, Sociedade Portuguesa de Autores, KPMG, Mind Source, C. Santos, Accenture, CGI, Timestamp, Habber Tec e Universidade Católica foram apenas algumas das entidades que disseram presente no evento anual do SAS para falar da sua experiência analítica e apresentar casos de sucesso que estão a dinamizar os seus modelos de negócio.

  

Faltam profissionais

Com um cenário analítico a marcar o ritmo dos negócios, Pedro Coelho, diretor da NOVA IMS, deu conta da crescente procura de áreas de formação relacionadas com a analítica por empresas e alunos. «Nos últimos 6 a 7 anos assistimos a uma procura com um crescimento anual de 30 a 40%, sustentadamente», confirmou o responsável.

Segundo este especialista as ciências da gestão precisam de competências na área analítica, existindo mais de 1,5 milhões de pessoas com carência de formação analítica. «tentamos estabelecer parcerias com empresas para cursos de especialização que combinem as necessidades das organizações e o ensino», sublinha o responsável.

Pedro Coelho revelou que a procura internacional deste tipo de formação é intensa, havendo atualmente entre os alunos da instituição portuguesa cerca de 60 e 70 nacionalidades diferentes. «O tempo de colocação no mercado de trabalho para estes profissionais é inferior a um mês».

 


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Atualidade

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