Partilhe nas Redes Sociais

Cascais abre as portas à inovação

Publicado em 18 Abril 2017 | 1600 Visualizações

  • Mário Vaz (CEO Vodafone), Miguel Pinto Luz (Vice CMC); Pedro Queirós (Presidente Ericsson)
    Mário Vaz (CEO Vodafone), Miguel Pinto Luz (Vice CMC); Pedro Queirós (Presidente Ericsson)

A competição de empreendedorismo da Vodafone e da Ericsson, Big Smart Cities, vai usar Cascais como cidade-laboratório para startups. A quinta edição da iniciativa pretende que os participantes possam testar as suas criações no terreno, já que se trata de uma competição para soluções viradas para as cidades inteligentes do futuro.

Segundo explicam as empresas, o plano é construir uma Rede Nacional de Cidades Experimentais a partir do Big Smart Cities, começando pela parceria com a Câmara Municipal de Cascais. Esta rede será usada para simplificar o acesso das startups a ambientes reais para testar tecnologias e acelerar o processo de desenvolvimento.

A escolha de Cascais foi natural, dizem os organizadores, dada a estratégia que o município tem seguido nos últimos anos relativamente a mobilidade, eficiência energética e gestão de resíduos. Por outro lado, houve disponibilidade para abrir as portas do município e receber as soluções para smart cities das startups nacionais.

Na primeira fase, o acesso aos testes de tecnologias será reservado aos vencedores da competição. Depois, será alargado a outros projetos que procurem resolver desafios das cidades modernas, desde questões de ordem climatérica e gestão de recursos naturais a problemas como envelhecimento da população e exclusão social.

A Nova SBE será a organizadora da edição deste ano da competição e as inscrições estarão abertas até 23 de maio. As candidaturas podem ser feitas em cinco áreas: Mobilidade, Participação e Inclusão, Turismo, Living e Ambiente. As startups habilitam-se a prémios monetários no valor de 20 mil euros, seis meses de incubação no Vodafone Power Lab e uma viagem para conhecer um polo de inovação da Ericsson na Europa, além do acesso aos testes em Cascais.

A seleção será feita online, mas os empreendedores que quiserem também podem arriscar em eventos que vão decorrer durante o período de candidaturas, os BIG city challenges, em Braga, Porto, Coimbra, Évora e Lisboa. Em cade cidade haverá um evento para avaliação das propostas e a eleição de dois finalistas, num total de dez em todo o país. Estes ganharão acesso direto à final do concurso e receberão um prémio de 500 euros cada. No total, vão à final 20 projetos, que passarão por um programa de pré-aceleração de um mês com formação, mentoring e apoio.

A final do BIG Smart Cities acontece a 11 de julho e o vencedor ganha um prémio monetário de 10 mil euros. O prémio inclui aceleração no Vodafone Power Lab, com formação, coaching e sessões de mentoring. Os segundo e terceiro lugares recebem um prémio de 2500 mil euros.

A competição foi criada com o objetivo de descobrir e apoiar ideias de negócio de base tecnológica que melhorem o dia a dia de quem vive, visita e trabalha nos grandes centros urbanos. No entanto, diz a Vodafone, foi-se tornando cada vez mais evidente «a necessidade de se criar uma ponte entre as startups e as cidades, facilitando a implementação destas soluções, o que justifica a criação da Rede Nacional de Cidades Experimentais. Exemplos de startups que venceram edições passadas são a GuestU, um ‘concierge’ virtual para profissionais da área do turismo, Inviita, aplicação que permite criar roteiros em todo o mundo de acordo com o estado de espírito do utilizador, Lisboa Horizontal, app para ciclistas que calcula rotas de forma a evitar as grandes inclinações das cidades e Parqly, que pretende resolver os problemas de estacionamento dos grandes centros urbanos.


Publicado em:

Startups

Partilhe nas Redes Sociais

Artigos Relacionados