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A gestão de bombas de insulina faz-se na plataforma Masterlink

Publicado em 18 Janeiro 2017 | 2200 Visualizações

A gestão e o rastreio de bombas de insulina não eram procedimentos simples para a Direção Geral da Saúde (DGS), envolvendo inúmeros recursos e tempo. Para simplificar estes processos e atribuir atempadamente as bombas aos pacientes que delas necessitassem, a DGS decidiu criar um sistema que permitisse gerir todo o expediente relacionado com a atribuição das bombas de forma eficiente e transparente. Na prática, a DGS pretendia uma plataforma de gestão que permitisse «controlar o processo de atribuição/colocação de dispositivos PSCI (bombas) e a monitorização parâmetros analíticos dos utentes diabéticos tipo 1», explica Filipa Ferreira Sabino, administradora hospitalar e coordenadora nacional da plataforma PSCI.

De acordo com esta responsável, era necessário garantir que as bombas atribuídas eram colocadas nos utentes elegíveis de acordo com as idades pré-definidas e que existia uma monitorização continua dos parâmetros analíticos dos utentes em tratamento, bem como, uma rastreabilidade das bombas ao longo dos anos, externalizando-se parte do trabalho de carregamento dos dados para os fornecedores das bombas. «Procurou-se, igualmente, facilitar o processo de compras, com articulação via plataforma de vários intervenientes (ACSS, CT, fornecedores e DGS)», acrescenta a coordenadora nacional da plataforma PSCI.

Na procura pela tecnologia mais adequada aos requisitos do projeto, Filipa Ferreira Sabino admite ao Ntech.news que a tecnologia Masterlink foi a escolhida para sustentar esta plataforma, já que possui um conjunto de motores que permite, através de configuração sem recurso a código, a construção simples de fluxos de dados, formulários e a interligação entre os diversos processos. Filipa Ferreira Sabino diz que «este sistema de informação permite aos vários intervenientes no processo preencher formulários partilhados, de forma a despoletar todo o processo desde a decisão de atribuição de dispositivo de PSCI/consumíveis, passando pela atribuição de compromisso e facilitação do processo de conferência e pagamento de faturas num mesmo repositório. Permite ainda obter dados clínicos por forma a realizar diversos estudos clínicos.»

A plataforma PSCI foi desenvolvida em colaboração com a Masterlink, tendo o desenvolvimento demorado cerca de dois meses. «A estabilização de todo o processo demorou cerca de um ano», afirma a responsável.

Para já, Filipa Ferreira Sabino considera que os resultados obtidos com a utilização da plataforma «cumprem o inicialmente defino, existindo ainda trabalho a fazer para que o sistema possa cumprir tudo o que seria pretendido, nomeadamente ao nível do módulo de compras que ainda não permite o acompanhamento que a ACSS desejaria».

Para além da introdução do módulo de compras, a coordenadora nacional da plataforma PSCI tem programada a verificação de execução financeira do projeto e melhorias a nível funcional. 

 


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Projetos

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