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A Internet das Coisas não é uma moda

Publicado em 25 Abril 2016 | 1546 Visualizações

Manuel Chaves Country Manager Software AG – Findmore Consulting

Cada vez falamos mais no conceito de “Internet das Coisas” (IoT) e de que forma este tem impulsionado os negócios das empresas. A IoT tem já muitos anos e não é aplicável a todos. 

 
É o dinamismo do mercado que a faz ser tão falada nos últimos tempos.
Tendo em conta o desenvolvimento da tecnologia, é de notar que, cada vez mais, o foco das empresas direciona-se para os processos de produção mais rentáveis, pressupondo que as soluções irão ter um impacto positivo nos resultados, uma melhoria do controlo de fluxos de dados e ainda que possibilitarão uma análise mais realista de todas as atividades em curso.


Sendo este um mercado cada vez mais competitivo, as empresas vêm-se obrigadas a encontrar novos caminhos e soluções inovadoras de forma a superarem todos os desafios com que se confrontam diariamente. 


Um dos primeiros passos é perceber a importância desta modernização. Hoje em dia, muitas empresas pensam em implementar iniciativas relacionadas com a IoT com o intuito de se diferenciarem da concorrência. No entanto, é importante saber se essa adoção é obrigatória para conseguir acompanhar todas as expectativas do mercado – de forma a não perder clientes para parceiros ou fornecedores que sejam capazes de entregar serviços com soluções mais flexíveis e adaptados às novas tendências.

Assim, um dos aspetos mais importantes para qualquer investimento nesta área consiste num bom planeamento, definindo todos os objetivos e aceitando que para alcançar o pretendido sejam necessários alguns ajustes na estrutura da empresa.
Atualmente, algumas plataformas possibilitam que as empresas implementem modelos assentes em IoT e dialoguem com novos protocolos, construindo um ambiente flexível e integrado – e essa é de facto uma estratégia inteligente. Os recursos da IoT têm que estar de acordo com as expectativas do mercado e serem flexíveis e adaptáveis a outros recursos e tecnologias, como o Big Data, por exemplo, tão importante para a gestão dos dados gerados. Saber como e onde armazenar os dados e como utilizá-los tornam essa integração fundamental.


Uma componente que não pode ser esquecida, quando falamos de IoT, é a segurança. Alguns especialistas temem que, de certa forma, iniciativas neste campo ainda não tenham a robustez necessária para garantir a privacidade dos dados. Discordo. Contudo, como qualquer evolução tecnológica, as soluções dedicadas à IoT necessitam de se precaver contra todos os possíveis riscos que possam prejudicar quem as utiliza – as empresas terão que ter a consciência da responsabilidade que lhes é atribuída com a adoção destas estratégias.


A empresa deve ter os seus objetivos de mercado muito bem definidos logo à partida, para que todas as adaptações sejam efetuadas considerando as suas competências, fragilidades e objetivos. É importante avaliar o volume de dados que a organização quer captar, a oferta de serviços que pretende fornecer, a sua infraestrutura, bem como todo o back-office de integração que irá suportar essa mudança. 


Esta avaliação inicial poderá evitar futuras situações de sobrecarga ou ineficiência. É portanto fundamental o investimento num plano sólido e, acima de tudo, lúcido.
A Internet das Coisas não é para todos e muito menos é uma moda. 


Publicado em:

Opinião

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