Partilhe nas Redes Sociais

A perigosa gravidade dos dados

Publicado em 21 Dezembro 2015 | 1238 Visualizações

Os CIOs estão hoje sob uma pressão superior à que alguma vez tiveram para suportar a transformação digital dos processos através de recursos TI implementáveis de forma flexível.

A cloud é instrumental para isto. Dependendo do formato e da sensibilidade dos dados do negócio, estes por vezes podem permanecer parados. A isto dá-se o nome de gravidade: os dados “não tiram os pés” da infra-estrutura existente.

Os dados são cada vez mais importantes para qualquer empresa. Como tal, os CIOs precisam de optimizar continuamente as suas estratégias de gestão de dados para se adaptarem.

Um elemento chave deste processo é a cloud. Todavia, em muitas infra-estruturas TI, a gravidade de dados prejudica o movimento de dados entre a cloud e um data centre nas instalações, o que torna o uso de recursos na cloud menos eficiente.

Um desafio crescente para os administradores TI é a implementação de uma infra-estrutura multi-cloud com o controlo de dados devido.

Os dados digitais têm massa, latência e privacidade

Há diferentes factores que criam gravidade de dados, como o tamanho dos dados.

Pode ser um desafio migrar uma infra-estrutura de armazenamento de múltiplos terabytes para uma nova plataforma. Além disso, as aplicações que requerem um acesso rápido aos dados podem dificultar a transição para uma nova plataforma.

As regras e linhas orientadoras da UE também estipulam determinadas práticas em torno da governança de dados, como o facto de as informações pessoais só poderem ser guardadas em servidores que estejam no local onde a empresa funciona.

Estes exemplos mostram como a gravidade de dados ocorre e como os dados podem estar intimamente ligados a uma determinada infra-estrutura. Isto faz com que os especialistas TI tenham dificuldades em mover dados para dentro e para fora da cloud e em dissolver os silos de dados existentes no seio de uma organização.

A distância segura entre cloud privada e híbrida

A solução passa pela criação do conceito de um tecido de dados, permitindo que as empresas usem diferentes infra-estruturas cloud ao mesmo tempo que mantêm o controlo dos seus dados. Isto é feito através da criação de uma ligação entre os sistemas nas instalações e recursos da cloud pública.

A nova tendência nas empresas passa por um afastamento dos conjuntos de armazenamento singulares e a ativação de um transporte de dados dinâmicos e volumes de trabalho através de todos os recursos, incluindo a cloud.

Os CIOs têm sempre controlo absoluto: os dados de negócio permanecem nos sistemas de armazenamento que estão fisicamente localizados perto da cloud pública. com isto, as empresas podem aproveitar a enorme capacidade de hyperscalers como os Amazon Web Services, ao mesmo tempo que cumprem as regras de conformidade local e de governança.

*Daniel Cruz, Territory Manager NetApp Portugal


Publicado em:

Opinião

Partilhe nas Redes Sociais

Artigos Relacionados