A revolução digital já começou
A digitalização está em curso entre as empresas portuguesas, mas parece que o processo de passagem para um negócio digital desenvolve-se lentamente e exige um constante upgrade de conhecimentos. Esta foi a principal conclusão saída do evento Digital Business, organizado pela CIONET.
Os temas Definição do ecossistema e a redefinição de indústrias e Tornar-se um negócio digital estiveram em cima da mesa de CEOS de empresas como o Banco BIG, a IVN- Irmãos Vila Nova (Salsa), a eSPap, a PayPal Spain & Portugal, o WY Group, a Talkdesk e a Uber.
Consensualmente, a flexibilidade e a necessidade de renovação nas empresas foram apontadas como incontornáveis no processo de digitalização em curso e sem fim à vista.
O digital poderá ser uma grande esperança para que pequenas empresas se lancem no mercado global. No painel de CMOs, dedicado à Execução Digital, foram abordados temas como canais digitais, experiências personalizadas, a experiência do cliente e as redes sociais, ou seja, os elementos que compõe um novo cenário de interação entre marcas e clientes mais exigentes. Neste painel, estiveram organizações como a EDP, a Fuel TV, a Galp Energia, o Millenium BCP, a TAP e a UNILEVER Jerónimo Martins.
«Estamos interessados em conhecer o mercado, o cliente e fazer ofertas ajustadas», revelou João Torneiro, da Galp Energia. Na óptica da EDP, o digital é importante para conhecer os clientes, as suas necessidades, o mercado, e o que lhes é possível vender a seguir.
A dinâmica deste cenário exige que as organizações evoluam e levem com elas os seus recursos motivando-os para uma constante aprendizagem. Todo este movimento de transformação começa nos recursos humanos.
O CIOs presentes no evento querem saber como pode a tecnologia permitir a competitividade do negócio digital e quais os meios que podem alavancar para conquistar, servir e manter os clientes no mundo digital. Impresa, NOS, PT, SONAE MC e TAP Air Portugal são empresas que admitem já estar a olhar com atenção para estas questões e admitem que o facto das novas gerações já estarem predispostas para o digital e para os novos canais é uma clara vantagem.
O papel dos CEOs e CIOs será o de conhecer as mudanças, ter conhecimento exaustivo de tecnologias e adaptar e colocar essa transformação ao serviço do negócio. «Há que experimentar e errar, ter maturidade e agilidade para continuar» sustentam.
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