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A Segurança Social Direta vai mudar a 20 de Novembro

Publicado em 6 Novembro 2015 | 875 Visualizações

A Segurança Social Direta vai mudar e de acordo  Ana Clara de Sousa Birrento, presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social, será uma mudança de paradigma no relacionamento com os cidadãos e com as empresas, há muito necessária. «A Segurança Social Direta torna-se mais simples, mais eficaz, mais optimizada, mais integrada e mais transparente», garantiu a responsável em conferência de imprensa.

A Segurança Social Direta passa a ser o único canal de interacção das entidades empregadoras com a Segurança Social, substituindo os anteriores serviços/aplicações de Declaração de Remunerações por Internet (DRI) e DR On-line. «A qualidade de informação é melhor e o acesso ao histórico dos trabalhadores está garantido», assegurou Paulo Ferreira, vogal do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social.

Com o processo de entrega da Declaração de Remuneração mensal agilizado e melhorada, o empregador passa ainda a ter acesso ao histórico contributivo dos empregados. Desta forma, Paulo Ferreira disse que os erros e as incoerências que até aqui a Segurança Social demorava em media um mês a corrigir, são automaticamente eliminadas e todos os dados pré-preenchidos nos formulários futuros.

Para entidades que tenham serviços de contabilidade associados, passa também a existir uma senha própria que é atribuída a estes profissionais e que lhes permite consultar e entregar as declarações necessárias.

Com o inicio das novas funcionalidades da SS Direta a 20 de Novembro, Paulo Ferreira avançou que vai haver um período transitório, sem rejeição das declarações, para que todas as entidades se adaptem na mudança.

No total serão cerca de 1100 mil entidades empregadoras, publicas e privadas, que passam a beneficiar das novas funcionalidades da Segurança Social Direta.

«A partir daqui podemos pagar as prestações devidas (subsídios de doença, reformas, etc) com mais rigor», afirma Paulo Ferreira.

As melhorias resultam de um trabalho concertado entre o Instituto da Segurança Social e do Instituto de Informática e tiveram em conta, para além de um benchmark global, os inputs dos cidadãos e dos representantes de empresas e entidades públicas e privadas.


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