Affinity conquista terreno no nearshoring
A capacidade nacional de vingar além-fronteiras não é de hoje e como os navegadores de outros tempos, continuamos a avançar no terreno e colocar os padrões portugueses nos quatro cantos do mundo. Não são de pedra. São tecnológicos e afirmam a capacidade lusa de entregar serviços e soluções distintivas.
De acordo com Francisco Sousa Pinto, head of business management na Affinity, esta conquista representa o «fortalecimento e afirmação da empresa no panorama do nearshoring, e mais um projecto exigente e extremamente interessante onde os nossos Affinity Players terão a oportunidade de evoluir».
Desde o início da sua actividade, a Affinity tem dinamizado projectos nesta área do nearshoring, que representa já cerca de 25% da sua facturação. Estes dois últimos projectos vem reforçar a posição da empresa neste mercado a nível internacional e poderão abrir as portas a novos contratos. «Estes dois contactos foram directos e provenientes de empresas situadas noutros países, o que é o culminar e reconhecimento de todo trabalho já realizado», justifica o responsável.
Nesta área de negócio, o head of business management na Affinity explica que estão envolvidos clientes e parceiros portugueses no seu processo de internacionalização, mas, que a tendência passará por apoiar clientes nativamente internacionais a criarem o seu centro de desenvolvimento nearshoring em Portugal. «Os dois últimos projectos conquistados foram para uma software house na área de produtos de Gestão Documental situada nos USA e outro na Holanda foi fechado com uma empresa a actuar na área de digital marketing/ e-commerce», explica Francisco Sousa Pinto. De acordo com este responsável, ambos os projectos são de «de grande importância para a Affinity pela sua dimensão/duração e pelo facto de que pela primeira vez os consultores estarão a trabalhar remotamente a partir das nossas instalações».
Com os actuais e potenciais clientes, a Affinity prevê espera aumentar a totalidade de facturação de serviços em nearshoring dos 25% para os 35% em 2016. Francisco Sousa Pinto explica ao Ntech.news que o crescimento desta área assentará em três pilares: «Estratégia de Comunicação com presença em meios/plataformas especializadas neste sector; Prospecção de mercado em potenciais novos clientes e contactos comerciais directos; Referenciação, pois este é o nosso melhor cartão».
Quanto a trunfos para vingar, o head of business management na Affinity diz que são «o rigor, o talento e a cultura organizacional que preza acima de tudo pela afinidade».
Nesta viagem pelos mercados além-fronteiras, a Affinity conta com o apoio da
AICEP, que, na opinião de Francisco Sousa Pinto, tem prestado um apoio «notável» neste tipo de serviços. Para além disso, o responsável assinala ainda o empenho da AICEP no desenvolvimento de eventos propícios ao networking internacional, caso do evento Portugal Exportador, que decorreu no passado mês de Novembro.
De portas abertas para o talento
Na sua estratégia de crescimento, a Affinity assume que «tem as portas abertas ao talento». «Sempre que identificarmos potenciais talentos e existir um match com os nossos valores e identidade, iremos contratar», garante Francisco Sousa Pinto. Segundo ele, esta capacidade de contratação deve-se sobretudo à conquista de inúmeros novos projectos, em Lisboa, no Porto, e na Europa.
Publicado em:
NegóciosPartilhe nas Redes Sociais