Amazon confirma que vai despedir 18 mil funcionários
A Amazon confirmou que pretende despedir 18 mil funcionários nas próximas semanas. A medida é um reflexo do abrandamento da procura, que vai adequar a força de trabalho da empresa a uma realidade bem diferente daquela que a Amazon viveu durante a pandemia, quando a empresa teve de duplicar a força de trabalho para dar resposta à elevada procura.
A notícia dos despedimentos foi avançada pelo The New York Times, depois de semanas de rumores sobre o assunto e acabou por obrigar a empresa a conformar o número mais cedo que o previsto.
Numa comunicação aos colaboradores, que também ficou disponível no site da empresa, a Amazon refere que, a partir do próximo dia 18 de janeiro, os colaboradores que vão ser despedidos começam a receber essa informação por parte da empresa. Andy Jassy, presidente executivo da companhia, já tinha admitido, antes do final do ano, que as áreas mais afetadas pelos despedimentos que a empresa estava a preparar seriam as lojas físicas e as divisões de dispositivos e livros.
Na comunicação que agora assina, o responsável desculpa-se pelo facto de a notícia ter saído primeiro na imprensa, referindo que isso se deveu a uma fuga de informação de um colaborador.
No final de setembro, a Amazon contabilizava mais de 1,5 milhões de colaboradores a nível global. Os resultados anuais da empresa, referentes a 2022, vão ser apresentados no dia 1 de fevereiro, altura em que poderão ser conhecidas outras medidas.
Os despedimentos na Amazon seguem-se a milhares de saídas noutras tecnológicas. A mais expressiva aconteceu na Meta, dona do Facebook e do Instagram, que anunciou em novembro a saída de 11.000 colaboradores. Esta quarta-feira também a Salesforce anunciou que vai despedir 10% da força de trabalho, o equivalente a 7.000 colaboradores.
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