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ANI e quatro empresas chamam universidades para seis desafios 

Publicado em 28 Fevereiro 2023 | 796 Visualizações

Até 19 de março, as instituições de ensino superior com projetos disruptivos em áreas como a energia, espaço, sistemas de informação e 5G podem candidatar-se a um dos seis desafios lançados pela Agência Nacional de Inovação, em parceria com a NOS, Critical Software, GeoSAT e GALP. 

O objetivo da iniciativa é promover o desenvolvimento de soluções inovadoras em seis áreas distintas. As equipas vencedoras vão receber cinco mil euros cada uma. Terão ainda a oportunidade de colaborar com as empresas parceiras da iniciativa.

Há dois desafios que têm como mote o 5G, propostos pela NOS. O objetivo é encontrar formas de demonstrar o potencial do 5G na segurança em casa, usando o poder dos dispositivos conectados e da inteligência artificial para monitorizar cada habitação em tempo real. 

«O segundo centra-se na melhoria do desempenho dos atletas de alto rendimento com 5G através da utilização da tecnologia de Realidade Aumentada para feedback e orientação visual ou da análise de dados de treino desportivo em tempo real», explica-se.

O desafio proposto pela Critical Software centra-se em soluções que ajudem a redefinir a engenharia de sistemas para automatizar e melhorar o processo atual. Estas novas soluções devem recorrer a modelos linguísticos e reinforcement learning, assentes em grandes conjuntos de dados.

A Geosat quer ver nascer novos serviços a partir das imagens recolhidas pelos seus satélites, em áreas como saúde, mobilidade, resolução dos impactos das alterações climáticas, segurança alimentar, segurança e disponibilidade de recursos.

Já a Galp, que também assume dois desafios, procura de métodos alternativos (e mais sustentáveis) de produção de ânodos de grafite sintética. O segundo desafio pretende encontrar soluções para aproveitamento de sulfato de sódio. 

As entidades que promovem a iniciativa explicam que pretende-se criar, por esta via, uma plataforma para os investigadores, professores e alunos de Instituições de ensino superior nacionais desenvolverem novas ideias, perspetivas e competências para as empresas.

«O nosso objetivo é promover a inovação colaborativa e a transferência de conhecimento para a economia, potenciando os resultados comerciais da investigação, e criando canais de acesso ao conhecimento para as empresas», explica numa nota de imprensa a presidente demissionária da ANI, Joana Mendonça.

Depois de avaliadas as candidaturas recebidas, as equipas finalistas vão ter de fazer um pitch, que deverá ter lugar em abril. 


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Startups

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