Bots podem ser cruciais no sucesso das metas de sustentabilidade das empresas
Um estudo realizado pela Oracle revela que 93% das pessoas acreditam que a sustentabilidade e os fatores sociais são mais importantes do que nunca e 80% admitem que os eventos nos últimos dois anos as levaram a mudar as suas ações.
A esmagadora maioria dos inquiridos auscultados na pesquisa também acredita que a sociedade ainda não fez progressos suficientes nestes temas e 78% mostram-se cansadas e frustradas com a falta de progresso das empresas. Pedem resultados concretos das ações que as empresas dizem estar a fazer e 84% admitem que estas poderiam fazer mais progressos, em relação à sustentabilidade e objetivos sociais, com a ajuda da inteligência artificial. Sessenta e um por cento dos inquiridos acreditam mesmo que os bots vão ter êxito onde os humanos falharam, nesta área.
Noventa e três por cento dos líderes empresariais ouvidos na mesma pesquisa confiariam mais num bot que num humano para tomar decisões sociais e de sustentabilidade. Admitem que os bots são melhores a angariar diferentes tipos de dados sem erros (43%), tomar decisões racionais e imparciais (42%) e a prever resultados futuros com base em métricas/desempenho prévio (41%).
Por outro lado, os líderes empresariais defendem que as pessoas ainda são essenciais para o sucesso das iniciativas sociais e de sustentabilidade e que são melhores na implementação de mudanças com base no feedback das partes interessadas (48%). Consideram também que as pessoas são melhores a orientar outras pessoas, quando se trata de partilhar informações necessárias para tomar decisões (46%) ou tomar decisões estratégicas informadas pelo contexto (42%).
O estudo centra-se na importância crescente dada aos temas da sustentabilidade e mostra como o posicionamento das empresas nesta área influencia a adesão às marcas – com 70% dos inquiridos a admitirem que estariam dispostos a abandonar uma marca que não leve a sério iniciativas sociais e de sustentabilidade e uma percentagem idêntica a mostrar que estaria disposta a trocar de emprego para uma marca mais focada nestes temas.
O estudo No Planet B foi realizado pela Oracle pela consultora de CIO Pamela Rucker junto de mais de 11.000 consumidores e líderes de negócios em 15 países.
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