CGI quer um Global Delivery Center nacional mais robusto
A trabalhar em Portugal com clientes de todos os sectores, embora com um enfoque especial nas áreas das utilities e da banca, a CGI assume que em 2016 a área de Business Process Service (BPS) sustentará crescimento. Com o outsourcing e a consultoria tecnológica, nomeadamente na modernização de infraestruturas, a pedirem mais atenção e as áreas de BI e de SAP também a puxarem o negócio, Cristina Guevara, diretora Marketing & Communications Southern Europe & South America da CGI, garante ao Ntech.news que o principal projeto estratégico para este ano em Portugal será a consolidação do Global Delivery Center (GDC).
«Neste momento, temos cerca de 200 colaboradores a trabalhar para vários clientes europeus e queremos duplicar esse número em 2016», avança a responsável. Segundo Cristina Guevara, a CGI tem no roadmap dar continuidade ao desenvolvimento das atividades de outsourcing de infraestruturas e aplicações e, de consultoria em vários sectores de atividade. «Somos também responsáveis pelo Centro de Competência de Utilities onde desenvolvemos as soluções para energia renováveis smart grids para o grupo», constata diretora Marketing & Communications Southern Europe & South America da CGI.
A nível global, a CGI reportou receitas de 2,6 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2015, valor que traduz um crescimento de 4,1%, comparativamente ao mesmo período do ano passado. A receita no ano fiscal que terminou no dia 30 de setembro de 2015 foi de 10,3 mil milhões de dólares.
O EBIT ajustado foi de 1,5 mil milhões de dólares para uma margem de 14,2%, quando comparado com os 1,4 mil milhões de dólares e com a margem de 12,9% no ano fiscal de 2014.
Cristina Guevara explica que a empresa não anuncia os resultados de cada um dos países, só o que está no relatório de contas.
Questionada quanto à existência de diferenças evidentes em relação aos resultados obtidos nos outros períodos do ano, esta responsável garante que não existem. Segundo ela, o mercado continua a desenvolver-se com um crescimento pequeno, mas sustentável, continua sem novos projetos o que reflete a situação económica. «Os clientes procuram o preço como fator chave de decisão, apesar de se manter o mesmo volume de negócios, o trabalho aumentou», refere Cristina Guevara.
Quanto a falar-se em retoma, esta responsável admite que é possível que é possível que a retoma se esteja a desenhar no mercado, mas que a cautela continua a ser necessária. «Temos que ver se é sustentável», destaca a diretora Marketing & Communications Southern Europe & South America da CGI.
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