Cilnet vai ser Enterprise Reseller da Apple
O acordo formal entre a CilNet e a Apple é assinado apenas na próxima semana, mas o administrador da tecnológica portuguesa, João Martins já fez saber que a CilNet «está em conformidade total com os critérios de parceria da Apple».
Recorde-se que a Apple tinha deixado já indicações de pretender começar a explorar o mercado empresarial no nosso país, e vai avançar agora com apoio de parceiros estratégico, sendo para já a CilNet o primeiro a ser anunciado.
João Martins está otimista em relação a este acordo, uma vez que a integração das tecnologias Apple no mercado empresarial poderá ser um impulso importante para os objetivos de crescimento da CilNet.
O anúncio foi feito por ocasião da apresentação de resultados da CilNet, que no ano de 2015 registou uma faturação de 14.900 mil euros, mais 30% do que no ano anterior (11.322 mil euros).
Para o ano de 2016 a CilNet prevê um crescimento de dois dígitos, e de olho nos 17 milhões, acredita que será um ano de consolidação das parcerias já estabelecidas e da aposta e investimento no Centro de Operações, prevendo a rentabilização do investimento já efetuado na área de serviços próprios, atingindo um crescimento de 30%, bem como o crescimento da componente da cloud, com a revenda de serviços dos fabricantes com que já trabalha, e ainda a aposta nos serviços geridos, com a evolução da oferta de instalação e implementação para um patamar de monitorização e gestão desses mesmos serviços.
Em 2015, a área de datacenter foi a que mais se destacou no volume de negócios, representando 45% dos proveitos. De acordo com João Martins as private clouds, as infraestruturas on premise e a clouds hibridas foram as que caraterizaram a maioria dos projetos realizados no ano de 2015.
Da mesma forma, a áreass de Colaboração, Wi-Fi e segurança também se destacaram pela positiva, ao representarem 25, 11 e 12% do negócio, respetivamente. João Martins destaca ainda que o investimento feito durante o ano na área da segurança e materializado no novo Security Operation Center (SOC) produzirá resultados em 2016. «Os clientes querem passar para o integrador essa responsabilidade», assegura o responsável, apontando esta vertente como um dos pontos fortes para sustentar o crescimento da rentabilidade no atual ano fiscal. O Network Operation Center (NOC) foi e continuará também a ser importante na estratégia de serviços geridos da companhia.
A acompanhar esta evolução esteve também o crescimento de 20% da equipa, com a criação de uma nova unidade de negócio, a Unidade de Negócio de Infraestruturas, e um grande investimento no departamento de serviço a cliente.
A tecnológica afirma que investiu mais em formação por forma a suportar um crescimento sustentado e fornecer aos seus clientes a qualidade de serviço e performance. «É necessário formar mais e assegurar a proximidade dos recursos a soluções e produtos», garante João Martins.
Os mercados internacionais pesaram 5% no volume de negócios de 2015, estando os restantes 95% assentes em projetos nacionais, de que são exemplo os realizados com o Grupo Crédito Agrícola (linha direta da Caixa Central, CA Seguros, CA Vida e CA Serviços) e com a Universidade do Porto. A banca, a hotelaria, a saúde e a administração de portos são outros mercados explorados pela CilNet.
Desenvolvimento aplicacional a todo o gás
Com o desenvolvimento aplicacional a aumentar e a procura por soluções customizadas a pressionar o mercado, a CilNet tem dinamizado esta área com um parceiro, que estando a corresponder aos projetos poderá vir a ser considerado num hipotético processo de aquisição. A criação de um departamento especifico para estes projetos é para já uma ideia que está em marcha.
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