Partilhe nas Redes Sociais

Congresso da APDC em marcha com formato renovado e novos temas da agenda

Publicado em 12 Maio 2022 | 594 Visualizações

Está em curso mais uma edição do Congresso anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, a APDC. Este ano sob o tema «Tech and Economics: the way forward», o Digital Business Congress, que completa a sua 31ª edição, é presidido por Paulo Portas, um dos oradores das sessões de abertura, esta quarta-feira. 

O ex-governante falou no impacto das redes sociais, nas tensões geopolíticas atuais e na forma como marcam a atualidade, mas também defendeu que a inovação não vai e não deve parar. “O que acontece à globalização não acontece necessariamente à digitalização. São “vidas paralelas” que podem não se cruzar. Poderá haver uma pausa na globalização do comércio, mas não vejo que haja decisões no sentido de acabar ou limitar a inovação”, defendeu o responsável.

Marcelo Rebelo de Sousa também esteve, virtualmente, no Congresso da APDC, referindo a importância ainda maior de debater a transformação digital e a transição energética num momento de guerra como o atual. O presidente da República deixou ainda um repto ao evento: o “fundamental é, da vossa parte, neste Congresso, irem mais longe no futuro. Já não basta olhar para o presente nem para o futuro próximo. Têm de olhar para o futuro a médio e longo-prazo”, destacou o responsável. 

Lisboa acolhe o Congresso da APDC este ano, com uma edição presencial mais tímida, apoiada num formato de programa de televisão, longe do modelo que durante anos animou os principais debates – onde a regulação era sempre um tema quente, este ano não tem lugar na agenda – e da assistência presencial concorrida dos principais debates. 

O presidente da Câmara da cidade também por lá já passou, retomando a ideia que tem vindo a passar de que quer fazer de Lisboa um hub ainda mais reconhecido de inovação e empreendedorismo. 

“A cidade é a plataforma da difusão da tecnologia. Temos que estar na linha da frente, para chegar a todos. Só assim funciona e vai mudar o mundo. As empresas têm a responsabilidade de nos levarem ao futuro, mas quem traz o futuro às pessoas é a cidade”, defende. 

Moedas acrescentou que quer ser “o presidente da câmara da atração do talento. Gostaria que tivéssemos mais ambição. Portugal tem sete unicórnios e Espanha tem nove. Estamos bem. Mostra que é possível. Temos capacidade de atrair. Temos de ter a capacidade de ir além do país, atrás do talento”. 

No primeiro de dois dias de Congresso estiveram em debate temas como o metaverso, a democracia na era digital, a cibersegurança ou a transformação digital. Esta quinta-feira os tradicionais Estados da Nação, dos media e das telecomunicações, animam a agenda da tarde. No encerramento também o Primeiro ministro António Costa vai passar pelo evento. 

Os debates podem ser acompanhados em direto, a partir daqui.  


Publicado em:

Atualidade

Partilhe nas Redes Sociais

Artigos Relacionados