COVID-19: Pagamentos sem contacto ganham relevância em Portugal

Perante uma situação sem precedentes, as mudanças no dia-a-dia dos portugueses foi inevitável surgindo novas formas de vida e um espírito comunitário mais altruísta. A conclusão é de um estudo europeu realizado pelo PayPal em parceria com a Ipsos e que revela «um importante ponto de viragem nos hábitos de compra em Portugal».
O confinamento fez com que as empresas e os consumidores favorecessem os pagamentos sem contacto, permitindo seguir as necessárias medidas de distanciamento.
Enquanto a grande maioria dos cidadãos portugueses (62%) usou cartões bancários para pagar as suas compras durante o confinamento, 47% optou pelos pagamentos online. Um olhar mais atento, permite perceber que 67% dos millennials preferem serviços de pagamento online, em comparação com 40% dos cidadãos que têm mais de 55 anos.
O mesmo estudo dá ainda conta que 67% dos inquiridos estão dispostos a experimentar novas formas de pagamento nas suas lojas favoritas e 62% dos inquiridos preferem usar métodos de pagamento contactless para evitar a introdução do pin.
E, embora 62% dos inquiridos em Portugal esteja ainda disposto a voltar a pagar em dinheiro nas lojas quando a situação melhorar, a verdade é que 33% continuam com medo.
Solidariedade também se faz online
O recurso à Internet foi também o método mais escolhido pelos portugueses para fazer os seus donativos durante o confinamento e parece continuar a agradar. De acordo com o estudo, 69% dos consumidores afirmam ter escolhido este método de pagamento para enviar dinheiro aos seus familiares (familiares e amigos) durante o confinamento. Já 72% dos inquiridos preferem agora fazer doações online, um aumento de 14% em relação ao período antes crise.
Miguel Fernandes, diretor de Negócios do PayPal em Portugal, recordou que «estamos numa situação sem precedentes que mudou radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e consumimos». Assim sendo, a comunidade PayPal conseguiu «aproveitar a nossa tecnologia para ajudar os nossos consumidores e comerciantes a superar este desafio», disse ainda o mesmo responsável.
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