Dell EMC e Microsoft levam Força Aérea americana para a nuvem
É um contrato milionário conquistado pela Dell EMC e os seus parceiros Microsoft e General Dynamics. Todos juntos vão levar a Força Aérea Americana para a nuvem. Será uma implementação a cinco anos no valor de mil milhões de dólares, com o formato de um programa Cloud Hosted Enterprise Services (CHES). Não é só uma grande vitória para a Dell EMC, já que demonstra que a transformação digital de sectores altamente rígidos como o militar passa pela nuvem, e no curto prazo.
Segundo a Dell EMC, a implementação irá aumentar a eficiência e agilidade da Força Aérea, além de fomentar a inovação e gerar poupança de custos.
«Estamos grato pela confiança contínua da Força Aérea na Dell EMC e nos nossos parceiros de indústria para expandir e suportar os seus esforços de modernização de TI», afirma Steve Harris, vice presidente e diretor geral da Dell EMC Federal.
A Força Aérea iniciou a sua transformação de TI em 2015 com a iniciativa Collaboration Pathfinder, que incluiu a instalação de Microsoft Office 365, incluindo ferramentas de produtividade e comunicação. Nos últimos dois anos, foram migrados 140 mil utilizadores, algo que Steve Harris classifica como um sucesso. O CHES é o passo seguinte nessa jornada.
«A Dell EMC tem a força necessária nos serviços de nuvem, defesa e consultoria para fazer e gerir migrações de grande escala», sublinha o responsável. Este programa terá uma abrangência muito maior que o contrato anterior e é, segundo a tecnológica, «o maior contrato federal de sempre de comunicações unificadas e colaboração na nuvem».
O CHES abrangerá 776 mil utilizadores e fornecerá serviços de informação, comunicação, colaboração, email, produtividade e gestão de registos. A ideia é completar o projeto em menos de um ano, sendo que o contrato inclui serviços de consultoria da Dell EMC para a migração dos sistemas de comunicação e colaboração, além de serviços para verificar o estado das aplicações e a sua adaptação a migração para a nuvem ou substituição.
«O contrato CHES alarga a capacidade da Força Aérea de colaborar em toda a organização. Não vamos apenas entregar uma solução de produtividade segura, iremos libertar recursos, para que os militares possam focar-se em missões críticas», completa Leigh Madden, diretor geral da divisão de Defesa na Microsoft.
Publicado em:
NegóciosPartilhe nas Redes Sociais