Dell junta-se à HP, Microsoft, SAP e IBM e também despede
Na verdade, a lista de tecnológicas com despedimentos em marcha é bem mais extensa. Estas são apenas algumas das empresas a integrá-la, que partilham entre si um longo percurso no mercado TI empresarial e a presença sólida em todo o mundo, que não evitou a necessidade de ajustes, num ano de perspectivas incertas.
No caso da Dell, deverão ser afetados pela medida mais de 6.000 colaboradores da empresa, qualquer coisa como 5% da força de trabalho que, no final de janeiro, segundo a Reuters, era de 133.000 empregados. A empresa justifica a medida com as quebras no negócio de PCs, onde as vendas já vinham caindo nos últimos meses de 2022 e prevê-se que continuem numa trajetória de queda, que pode prolongar-se todo o ano.
Numa nota enviada aos colaboradores, a empresa explicou que as medidas de paragem de novas contratações e contenção de despesas com viagens, que já tinha implementado, acabaram por não ser suficientes para conter os efeitos do abrandamento da procura e da inflação no negócio.
Em novembro, a HP aproveitou a apresentação de resultados para anunciar que ia cortar entre 4 a 6 mil colaboradores, a antecipar já que as dificuldades sentidas na reta final do ano iam estender-se a 2023.
A Microsoft confirmou no dia 19 de janeiro, que até final do atual trimestre fiscal vai concretizar a saída de 10.000 colaboradores, também referindo a necessidade de adequar a estrutura às novas condições do mercado, desinvestindo em áreas em retração e mantendo o investimento nas áreas com potencial de crescimento.
Já mais perto do final do primeiro mês do ano, foi a vez de SAP e IBM se juntarem à lista de empresas como planos de despedimento anunciados. A primeira confirmou planos para reduzir a equipa em 3.000 colaboradores e a IBM em 3.900. Ambas as empresas querem também, com a medida, reorganizar a casa para concentrar investimentos nas áreas de maior crescimento.
Na área empresarial também a Salesforce está a reduzir até 10% da força de trabalho, com 80.000 colaboradores, ou a Cisco, que pode abdicar de até 5% dos colaboradores, conforme anunciado em dezembro.
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