Ecossistema Microsoft tem impacto de quase 5 mil milhões de euros em Portugal
A Microsoft Portugal, que este ano assinala 33 anos de operação local, calcula que o impacto, direto e indireto, do seu ecossistema na economia nacional seja da ordem dos 4,9 mil milhões de euros, cerca de 2,4% do Produto Interno Bruto.
Os dados foram apurados no âmbito do estudo de Impacto Económico e Social do Ecossistema Microsoft em Portugal, desenvolvido pela Ernest & Young e referem-se ao último ano fiscal.
O estudo conclui, por exemplo, que os ganhos de produtividade globais associados à utilização do Teams nas empresas portuguesas, ao longo do último ano, ascendem a 1,7 mil milhões de euros. O mesmo valor terá sido gerado por ganhos de produtividade, associados aos investimentos realizados em tecnologia da empresa.
Refere-se ainda que, o valor anual gerado diretamente pela Microsoft Portugal e pela sua rede de parceiros, bem como os efeitos indiretos e induzidos dessa atividade em 2022, foi de 1,5 mil milhões de euros e que, por cada euro investido, os utilizadores e parceiros da Microsoft ganham cerca de 8,80€.
O valor final variará consoante a linha de negócio da Microsoft e deve-se a diferentes fatores, como ganhos de produtividade decorrentes da automatização de processos, redução dos riscos de segurança e dos custos de gestão e armazenamento, ou melhoria dos serviços prestados, graças à integração de soluções.
A consultora apurou ainda que o ecossistema Microsoft foi responsável por gerar cerca de 28 mil postos de trabalho, numa rede que inclui 4 mil parceiros e que cresceu mais de 33% desde 2018.
A Microsoft sublinha o seu papel crescente, sobretudo ao longo da última década, no processo de digitalização da economia nacional, no suporte à inovação, literacia e qualificação digital das populações, assim como no aprofundamento de valores de sustentabilidade ambiental, pelo exemplo.
O estudo da EY vem agora confirmar que, nestas áreas, o impacto direto da Microsoft Portugal pode considerar-se “muito significativo e com tendência ascendente”.
«Ao tirar partido do melhor da tecnologia, podemos garantir uma maior robustez nos nossos tecidos sociais e empresariais», defende Andrés Ortolá, diretor-geral da Microsoft Portugal, comentando o caminho percorrido pela empresa em Portugal até à data. Acrescenta-lhe a expectativa em relação ao futuro desse legado, «com a democratização do acesso à Inteligência Artificial», sublinhando que esta é uma «oportunidade única que temos para exponenciar esse impacto».
O impacto da Microsoft na economia portuguesa foi calculado através das metodologias de análise «input – output, originalmente propostas pelo Prémio Nobel Wassily Leontief», explicam as empresas, que se centram nas relações intersetoriais e efeitos de arrastamento das principais atividades económicas e nos efeitos adicionais induzidos.
Publicado em:
AtualidadePartilhe nas Redes Sociais