Estado adjudicou 100 milhões de euros em projetos de outsourcing TI até junho
Entre janeiro e junho deste ano, a Administração Pública portuguesa contratou 149 projetos para serviços de tecnologias de informação em outsourcing, que representam uma despesa de mais de 100 milhões de euros, de acordo com dados apurados pela ferramenta TendersTool.
Esta informação permite ainda perceber que a empresa que mais faturou com o Estado, neste tipo de serviços, e durante o período em análise, foi a UTC IGT Foreign Holding Corporation, IGT Global Services Limited e IGT Global Solutions, com um projeto adjudicado de 26,9 milhões de euros.
A segunda maior fatia da despesa foi realizada com a Inetum España, que no período em análise firmou com o Estado 44 contratos de outsourcing TI, que valeram 15,5 milhões de euros. O projeto de 14,6 milhões de euros, adjudicado à Siemens Mobility, fechou o trio dos fornecedores que mais venderam serviços de TI à Administração Pública em regime de outsourcing.
Do lado do Estado, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi a entidade que adjudicou uma verba mais alta a este tipo de projetos, fechou um total de 11 contratos, com um valor global de 42,9 milhões de euros. O Instituto da Informática foi responsável por 30 adjudicações, no valor de 33,8 milhões de euros.
A Autoridade Tributária e Aduaneira foi a terceira entidade com maior despesa em contratos de outsourcing TI adjudicados no período: 24,9 milhões de euros para 84 contratos.
A Tenderstool permite analisar as compras do Estado em diferentes áreas. Já tinha feito o mesmo para a cibersegurança, nos primeiros quatro meses do ano, tendo verificado que, nesse período, o Estado adjudicou verbas para 97 projetos no valor de 9,2 milhões de euros.
Só em fevereiro foram adjudicados cerca de 30 projetos de cibersegurança, no valor de quase 4 milhões de euros. Em março foram também concluídos procedimentos públicos de aquisição que representam investimentos importantes. Janeiro e abril foram meses mais mornos.
Nessa área da cibersegurança, e entre janeiro e abril, a Altran, entretanto integrada na Capgemini Engineering, ficou com cerca de metade do valor total adjudicado, com dois projetos que valeram 3,3 milhões de euros.
Na lista de companhias que mais conseguiram captar mais receitas com projetos públicos de cibersegurança estão também a Atos Espanha e a Easything, que captaram 35% e 6% das verbas gastas pelo Estado no período, respetivamente.
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