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Estratégias de segurança nem sempre seguras

Publicado em 4 Fevereiro 2016 | 912 Visualizações

«Apenas 45% das empresas confiam na sua estratégia de segurança».

Esta é uma das principais conclusões do recente Relatório Anual de Segurança da Cisco que dá ainda conta de um aumento «dos ciberataques sofisticados e das ameaças que tiram partido de infraestruturas obsoletas e software desatualizado».

Os resultados, que não apresentam dados do mercado português, nascem da análise a grande, medias e pequenas empresas (dividindo-se entre os 50% das grandes empresas e os 50% das PME).

Durante a apresentação, Eutimio Fernández, security sales leader Iberia da Cisco explicou que «ocorrem cada vez mais ataques avançados».

Uma outra conclusão diz respeito ao fato de «o DNS ser bastante utilizado para propagar malware» já que «mais de 91% dos ataques recorre a este método» e cerca de «68% das empresas não monitoriza esta problemática» revela Eutimio Fernández.

Apesar dos dados, qualquer coisa como 54% das empresas analisadas diz acreditar que faz um bom trabalho «a defender os seus sistemas e aplicações». No mesmo sentido, 59% acreditam que têm «a melhor e mais recente tecnologia neste campo».

Ainda assim, Eutimio Fernández defende que «faltam especialistas em análise de dados de segurança», uma situação que está a levar a que «cada vez mais se externalize este tipo de serviços».

O responsável da Cisco lembra que «a colaboração é muito importante neste campo» e é também «nesse sentido que a Cisco tem vindo a trabalhar».

A marca assume que consegue detetar malware «em 17,5 horas» fazendo «um estudo permanente da rede e analisando tudo constantemente».

Timings que contrastam com os habituais nas empresas, segundo o mesmo estudo da Cisco: «Uma ameaça está dentro da empresa, em média, entre 100 a 200 dias até ser detetada.»

Apesar de não apresentar dados relativos ao mercado nacional, Eutimio Fernández defende que «a realidade não será muito diferente daquela apresentada no Estudo».

O mesmo responsável falou ainda numa agravante: «Em matéria de segurança, as PME são mais vulneráveis e a verdade é que, em Portugal e Espanha, o parque empresarial é constituído, essencialmente, por esse tipo de empresas».  


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