Fábrica 5G da Sumol+Compal está a explorar realidade aumentada e IoT
A Sumol+Compal apresenta-se como a primeira fábrica 5G do país, com uma infraestrutura de comunicações móveis de próxima geração, a funcionar desde março nas instalações de Almeirim. O projeto resulta de uma parceria com a NOS e coloca no terreno tecnologias de realidade aumentada e IoT, para além de estar a aproveitar a conectividade rápida do 5G para ligar todas as linhas e obter informação em tempo real do processo de produção.
No que se refere à utilização de realidade aumentada, a tecnologia está a ser aplicada às operações de manutenção preventiva das máquinas das linhas de enchimento e embalagem Tetra Pak, explicam as empresas.
As soluções NOS Augmented Worker e NOS Remote Support, que conjugam smart glasses e um smartphone 5G, permitem à equipa de manutenção no chão de fábrica, aumentar a eficiência dos processos, facilitar o diagnóstico de problemas e diminuir o tempo de paragem das máquinas.
Com a solução Augmented Worker os técnicos têm acesso a manuais de procedimentos e guias interativos, através de realidade aumentada. Já a solução NOS Remote Support permite o suporte remoto de especialistas, através de vídeo e com anotações de realidade aumentada em tempo real.
Ao evitar a deslocação física de quem fornece suporte técnico à fábrica, a solução também permite economizar tempo e recursos, sublinham as empresas, bem como diminuir significativamente erros e o tempo de execução dos processos, permitindo, por exemplo, a transferência imediata de informação para o software de manutenção, sem ter de recorrer a suportes em papel.
As soluções foram implementadas no âmbito de um projeto de transformação digital, que também prevê a sensorização da fábrica, que anualmente processa 25 mil toneladas de fruta e ocupa uma área de 70 mil metros quadrados, com dispositivos IoT e a monitorização constante dos indicadores de performance nas linhas de produção.
«A tecnologia 5G vem transformar as regras do jogo. Este projeto utilizará a tecnologia 5G para impactar o funcionamento das nossas linhas de produção da fábrica de Almeirim ao permitir tratar informação em tempo real e agir com celeridade, nomeadamente na deteção e correção dos estrangulamentos existentes», explica o administrador da fábrica Jaime Alves Cardoso.
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