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Falhas de tecnologia afetam metade dos utilizadores

Publicado em 23 Janeiro 2018 por Ntech.news - Ana Rita Guerra | 1279 Visualizações

Quase uma em cada duas pessoas dizem que os seus dispositivos tecnológicos falham uma ou mais vezes por semana, segundo um novo estudo da OnePoll comissionado pela portuguesa Critical Software. As conclusões da pesquisa, que abrangeu um universo de 2000 pessoas, indicam que há menor foco nos testes de tecnologia que o desejado pelos utilizadores. Metade dos inquiridos dizem não acreditar que as tecnologias e dispositivos que usam diariamente foram devidamente testados antes de serem colocados à venda.

Um dado interessante é que 50% considera que um preço elevado não oferece garantias sobre a fiabilidade de uma tecnologia; outro é que 91% das pessoas dizem ser preocupante a utilização de tecnologias sem qualquer tipo de certificação.

Mais: a importância de usar tecnologia testada por especialistas sobrepõe-se à marca do aparelho, ao local onde foi comprado ou onde foi produzido. A promoção por parte de celebridades também não move muito os ponteiros para a maioria (71%).

«Apesar de todos os desenvolvimentos tecnológicos impressionantes a que temos vindo a assistir, as pessoas ainda parecem ter preocupações com a fiabilidade da tecnologia que utilizam no seu quotidiano», comenta Nuno Silva, diretor de testes da Critical Software. «A pressão para lançar novas tecnologias pode, por vezes, colocar em risco a fiabilidade das mesmas. O problema é que há cada vez mais tecnologias a tornarem-se críticas no nosso quotidiano e com impactos evidentes na nossa segurança», continua. O responsável avisa para consequências potencialmente «catastróficas» da falta de testes adequados.

Os inquiridos espelham esta preocupação: 61% diz que a segurança é a maior preocupação, sendo a facilidade de utilização o segundo fator elencado (11%).

O estudo demonstra também que os inquiridos preferem utilizar tecnologias previamente testadas ao invés de coisas completamente novas. Só 52% considerou ser importante utilizar as tecnologias mais recentes.

«À medida que aumenta o impacto que as tecnologias têm nas nossas vidas, também se torna mais decisivo assegurar o seu nível de fiabilidade», acrescenta Nuno Silva, sublinhando que a tecnologia suporta sistemas cada vez mais críticos. O executivo exemplifica com os sistemas de segurança nos carros e as medidas que a banca tem de tomar para protegerem as operações dos clientes online.

Outra nota interessante: apenas 42% dos consumidores acreditam que a tecnologia se irá tornar mais fiável no futuro, e 6% dizem mesmo que será menos fiável. Dados essenciais do estudo podem ser consultados aqui.


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