Gestão documental abre portas à inteligência artificial em Abrantes
O município de Abrantes está a usar inteligência artificial nos processos de gestão documental, num projeto que veio alterar a metodologia de classificação e o rigor com que esta é feita, garante a autarquia.
O projeto é da responsabilidade do Grupo de Trabalho dos Arquivos Municipais, que reúne técnicos do Município das áreas de Gestão de Informação e Desenvolvimento Aplicacional. Nasceu da necessidade de operacionalizar o Plano de Classificação da Informação Arquivística para a Administração Local, que preconiza a criação de uma estrutura única de classificação e organização dos documentos gerados pela AL.
Esta transição deu o mote ao projeto da autarquia de Abrantes, inserido no programa abr@ntes digital, e ao desenvolvimento de um sistema baseado em algoritmos de inteligência artificial. Este sistema, baseado em tecnologia open source, permite aumentar a eficácia e eficiência do processo e, como explica o município, poderá permitir também a uniformização deste tipo de procedimentos nas organizações públicas locais, a um nível mais transversal.
A autarquia garante que a iniciativa permitiu desenvolver um «novo paradigma de trabalho na área que, não só muda de forma significativa a maneira como os profissionais da gestão de informação concretizam o seu trabalho, como também aumenta de forma exponencial os níveis de assertividade da classificação».
Como também detalha o município, a atribuição da classificação revelou-se uma das tarefas mais complexas da execução do plano, facilitada pelos mecanismos de aprendizagem da Inteligência Artificial, que agilizam uma classificação normalizada de documentos.
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