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Estão disponíveis 75 mil bolsas de estudo para quem quer aprender a programar

Publicado em 6 Setembro 2017 por Ntech.news - Rui da Rocha Ferreira | 1717 Visualizações

Google Scholarships

A Google, a empresa de ensino online Udacity e o grupo alemão de meios de comunicação Bertelsmann juntaram-se para disponibilizar oportunidades de aprendizagem a 75 mil pessoas. As Google Scholarships, como são conhecidas, estão divididas em duas grandes áreas: programação web e programação Android.

O objetivo destas empresas é que um número considerável de pessoas possa aprender um conjunto de novas competências digitais que vão torná-las mais competitivas num mercado de trabalho que é cada vez mais tecnológico.

A iniciativa foi anunciada ontem, 5 de setembro, durante o maior encontro de programadores para plataformas Google na Europa. Esta é a segunda edição das Google Scholarships, depois de no ano passado terem sido atribuídas dez mil bolsas para o ensino de programação.

Os cursos, que serão lecionados na Udacity, são 100% digitais, querendo isto dizer que o utilizador apenas precisa de ter um computador e uma ligação à internet para ser elegível para esta iniciativa. As empresas esclarecem também que não é necessário ter conhecimentos de programação para se candidatar a estas bolsas.

As candidaturas para este programa terminam a 15 de outubro e os cursos têm início a 6 de novembro. Os interessados podem visitar este link para ficarem a saber mais sobre as Google Scholarships disponíveis.

«Esperamos que esta iniciativa ajude os beneficiários de bolsas de estudo a obter as competências necessárias para conseguirem um emprego ou progressão nas suas carreiras profissionais», disse em comunicado o presidente de operações da Google na EMEA, Matt Brittin.

Segundo o relatório High-Tech Leadership Skills for Europe, publicado pela Comissão Europeia em março de 2017, estima-se que em 2020 vão ficar por preencher 500 mil vagas de trabalho relacionados com o sector tecnológico por falta de profissionais com competências nesta área.

O valor é, ainda assim, significativamente mais baixo do que os 756 mil postos de trabalho por ocupar que a mesma Comissão Europeia estimava em dezembro de 2015. A redução do número, salienta a CE no estudo, está justamente relacionada com o aparecimento de várias iniciativas que ensinam competências tecnológicas e digitais.


Publicado em:

Talento

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