Governo aprova Estratégia Nacional de Ciberdefesa
Foi esta quinta-feira aprovada em conselho de ministros a Estratégia Nacional de Ciberdefesa, um documento orientador que vai servir para «para reforçar o desenvolvimento da capacidade nacional de ciberdefesa, aumentando assim a nossa resiliência e soberania», como explicou a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, na conferência de imprensa após o conselho de ministros.
A estratégia aprovada tem por base seis eixos: utilizar o ciberespaço como um domínio de operações; reforçar a capacidade de ciberdefesa nacional e criar a escola de ciberdefesa; intensificar a cooperação nacional e internacional. Pretende também contribuir para promover a investigação, desenvolvimento e inovação no ciberespaço, incentivando o desenvolvimento de soluções de duplo uso e assegurar as capacidades necessárias da ciberdefesa em contextos de estado de exceção.
Como também explica o Governo, a «Estratégia Nacional de Ciberdefesa, caracteriza e densifica a visão estratégica, o enquadramento interorganizacional e o desenvolvimento das capacidades de ciberdefesa, cruciais para a soberania digital».
O documento resulta de um trabalho iniciado já pelo executivo anterior, também do PS, que envolveu várias entidades com responsabilidades nas áreas da segurança e do ciberespaço e, também segundo a ministra, vai ter impacto noutras orientações nacionais, como é o caso do Conceito Estratégico de Defesa Nacional.
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