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HPE faz contas de subtrair no terceiro trimestre

Publicado em 7 Março 2017 | 1054 Visualizações

Após o terceiro trimestre consecutivo com vendas abaixo das expectativas, a Hewlett Packard Enterprise cortou as previsões de lucros para o ano fiscal de 2017.

No trimestre findo a 31 de janeiro, as receitas caíram 10% para 11,4 mil milhões de dólares, abaixo do esperado. Os lucros estagnaram nos 267 milhões.

A empresa perdeu terreno em várias áreas. O Enterprise registou um declínio de 12% para 6,3 mil milhões, com as vendas de servidores a recuarem 12% e as receitas de armazenamento caíram 13%. O pior foi o segmento de networking, com uma derrapagem de 33%. Os serviços de tecnologia perderam 2%.

As receitas na área de serviços empresariais foram de 4 mil milhões de euros,  ficando 11% abaixo, enquanto o outsourcing de infraestruturas  perdeu 8%, e os serviços de negócio e aplicações caiu 17%.

No software a empresa também contabilizou perdas. Com as receitas a baterem nos 721 mil milhões de dólares, 8% abaixo. A venda de licenças caiu 9%, assim como as receitas do suporte.  Quanto aos serviços profissionais, a descida nos proveitos rondou os 7%.

A subir estive o software-as-a-service (SaaS), que registou um crescimento de receitas na ordem dos 4%.

O ajuste em baixo das previsões foi justificado com a instabilidade cambial, com a subida de preços de alguns items, como memórias para servidores, e com outros problemas de execução. A crescente competitividade do mercado também é referida, já que os fornecedores de tecnologia na nuvem, com destaque para a Amazon, permitem aos clientes dispensar a aquisição de servidores e armazenamento próprio – o que é um problema para a HPE.

A CEO Meg Whitman referiu que o percurso da empresa foi atrapalhado por desafios fora do seu controlo, mas também admitiu que pressionou demasiado alguns executivos nesta nova era – ano e meio depois da separação do resto da HP. Em entrevista à Bloomberg, Whitman disse ainda assim estar confiante na nova estratégia. O grupo Enterprise vai agora focar-se mais em produtos de TI híbrida e serviços que incorporem computação na nuvem.


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Negócios

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