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IBM lucra menos em 2016

Publicado em 23 Janeiro 2017 | 1091 Visualizações

No último trimestre de 2016, a IBM contabilizou um lucro líquido de 4,5 mil milhões de dólares, o que representou um crescimento de 1% face ao mesmo trimestre de 2015, ainda que as receitas da multinacional tenham caído neste período na mesma proporção (1%), totalizando os 21,8 mil milhões de dólares.

Os valores deste trimestre somaram-se aos lucros operacionais líquidos da companhia, que totalizaram no final do exercício de 2016 os 11,9 mil milhões de dólares. O resultado final diminuiu 11%, relativamente a 2015, ano em que a companhia alcançou os 13,4 mil milhões de dólares.

A receita para os doze meses de 2016 atingiu os 79,9 mil milhões de dólares, igualmente menos do que em 2015, ou seja 2% abaixo dos 81,7 mil milhões de dólares do ano anterior. Também os ganhos por ação não somaram ao que havia já sido conseguido em 2015.

Martin Schroeter, vice-presidente sénior e CFO da IBM, relembra que os investimentos foram elevados no último ano, não só em I&D mas também na aquisição de empresas, que no final do ano totalizavam as 15. «As aquisições fortaleceram ainda mais as nossas capacidades em analítica avançada, segurança, cloud e soluções cognitivas, ao mesmo tempo que ampliámos o nível de especialização de indústria com a aquisição, por exemplo da Truven Health Analytics e do Promontory Financial Group», sublinha Martin Schroeter. O investimento foi superior a 15 mil milhões de dólares garante o executivo.

Ainda assim, o vice-presidente sénior e CFO da IBM aponta a devolução de quase 9 mil milhões de dólares aos acionistas através de dividendos e recompra de ações. Os ganhos de 12,39 dólares por ação representaram uma descida de 9% face ao ano anterior. Em 2017 a companhia espera um lucro operacional (não-GAAP) diluído por ação de pelo menos 13,80 dólares e um lucro diluído GAAP por ação de pelo menos 11,95 dólares. 

No global, a IBM faz um balanço positivo do exercício, apoiando-se no crescimento das receitas das áreas estratégicas, que aumentaram 13% (14% com ajuste cambial) e somaram 32,8 mil milhões de dólares. As receitas de cloud cresceram 35%, somando 13.7 mil milhões de dólares. A cloud as a service terminou o ano a render 8,6 mil milhões de dólares, o que representou um aumento de 61% (63% com ajuste cambial) face aos 5,3 mil milhões de 2015. Também a crescer estiveram as receitas totais de analítica avançada, de mobile e de soluções de segurança que em 2016 aumentaram 9%, 34% e 13%, respetivamente.

«Em 2016, as nossas áreas estratégicas cresceram e passaram a representar mais de 40% da nossa receita total, tendo a IBM assumido o lugar de líder em soluções cognitivas e de plataformas cloud», afirma Ginni Rometty, presidente e CEO da IBM. “IBM Watson e as soluções emergentes, como o IBM Blockchain, são apontados por este responsável como catalisadores de oportunidades de negócio no novo ano que agora começa, assim como a IBM Cloud, que segundo ele possui «capacidades diferenciadoras que estão a ajudar a transformar variadas indústrias, como as dos serviços financeiros, da aviação e do retalho».

 


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