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Jovens portugueses procuram oportunidades além fronteiras

Publicado em 2 Outubro 2015 | 1052 Visualizações

Apesar dos recentes apelos do Presidente da República, Cavaco Silva, para que as entidades responsáveis criem as condições necessárias para que os jovens portugueses residentes no estrangeiro voltem ao seu país, os universitários portugueses encaram a mobilidade laboral como uma saída natural, tendo em conta a actual conjuntura económico-social do país e a mundial.

 

Num inquérito em que aferem a opinião de 8664 estudantes (329 portugueses) de 10 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Porto Rico, Uruguai e Portugal), o Universia e o Trabalhando.pt concluem que 78% dos jovens portugueses acreditam que existem mais oportunidades de emprego fora do país, contra apenas 5% que acreditam existirem mais oportunidades de emprego em Portugal. Por sua vez 17% dos inquiridos acreditam que existem oportunidades idênticas em Portugal e no estrangeiro.

 

Questionados relativamente à aceitação de uma hipotética oportunidade de trabalho na sua área de estudos, num curto prazo, a maioria (34%) dos universitários portugueses diz que a surgir esta oportunidade será com certeza fora do país. Por sua vez, 28% vêem-se a trabalhar em Portugal, também numa área relacionada com a sua área de estudos.

 

A trabalhar em Portugal numa área diferente da sua área de estudos está nas previsões de 22% dos estudantes inquiridos. No entanto, há uma margem de 16% de jovens que colocam a hipótese de a curto prazo trabalhar fora de Portugal e numa função não relacionada com a sua área de estudos.

 

Quando questionados relativamente à escolha da região do mundo em que gostariam de trabalhar, a Europa surge no topo das preferências, com 65% dos jovens portugueses a escolher este destino como preferencial na hora de aceitar um desafio profissional. 12% dos inquiridos escolhem a América do Norte e apenas 10% escolhem o continente africano. Saliente-se que os portugueses escolheriam ainda de forma idêntica a Oceânia (5%) e a região sul-americana (5%). Apenas 2% equacionariam o território asiático e 1% a região da América Central.

 

Os portugueses revelaram-se bastante mais predispostos a cruzar fronteiras do que os estudantes dos países ibero-americanos. No total dos países ibero-americanos apenas 45% encaram a hipótese de existirem mais oportunidades de emprego fora do seu país, enquanto 39% consideram existirem oportunidades iguais, dentro e fora do seu país. 48% dos inquiridos acreditam também que num curto espaço de tempo conseguirão trabalhar no seu país, em funções relacionadas com a sua área de estudos.

 

Em relação aos destinos preferidos por quem coloca a hipótese de trabalhar fora do país, 47% dos ibero-americanos escolheriam um país europeu para trabalhar. Espanha, Estados Unidos, Itália, França e Reino Unido são os destinos de eleição. Apenas 20% dos inquiridos escolheriam a América do Norte, 17% escolheriam um país da América do Sul e apenas 1% o continente africano.

 

 


Publicado em:

Talento

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