Kyndryl elege seis tecnologias chave para o novo ano

A Kyndryl identificou seis tendências que, segundo a consultora, vão marcar o avanço das tecnologia em empresas e no setor público, ao longo de 2023, por serem aquelas que melhores condições apresentam para aportar valor às organizações.
O primeiro destaque vai para a segurança e resiliência. A Kyndryl lembra que a ciber-resiliência já não é apenas um problema dos CISOs, como também evidencia estudo recente da Gartner, onde se revela que 88% dos conselhos de administração das empresas consideram que a cibersegurança é um risco empresarial mais do que tecnológico. Face a isto, é de esperar que o tema se converta numa questão-chave para os responsáveis máximos (C-level), de todas as áreas de negócio. Antecipa-se que a resiliência cibernética possa mesmo superar a cibersegurança e se assuma como prioridade máxima, gerida pela figura do responsável de resiliência cibernética.
Ainda na área da cibersegurança espera-se que a computação quântica assuma um papel cada vez mais relevante no debate sobre a importância da encriptação ganhe também relevância.
A inteligência artificial é outra das grandes tendências de 2023, para a Kyndryl, que vê o tema da ética a ganhar destaque crescente, à medida que os reguladores agirem para regular o uso da tecnologia e com isso obrigarem as empresas a definir quadros de ação para a IA. O desenvolvimento de soluções de IA “responsáveis” deverá crescer, com destaque para aquelas que abordam a confiança, o risco, a ética, a segurança e a transparência das organizações. Outros aspetos apontados pela consultora neste âmbito são, por exemplo, a expectativa de que o papel dos engenheiros de Inteligência Artificial e Machine Learning vai crescer, para dar resposta às necessidades das empresas nas diversas áreas.
A gestão de redes, o 5G e as redes edge também vão marcar 2023. Sublinha-se que as redes de quinta geração vão ajudar a transformar o retalho, os transportes, a logística ou a saúde, sectores eleitos como os próximos a beneficiar em escala destas tecnologias.
A cloud e o espaço de trabalho digital fecham o leque de tendências destacadas. Em relação à cloud, a Kyndryl defende que será o grande motor de inovação em altura de recessão económica. Antecipa que as clouds industriais vão multiplicar-se, notando que «a cloud está a progredir lentamente na área das telecomunicações ou na saúde, mas regista um bom ritmo de adoção no setor de fabrico». Prevê-se também que a cloud distribuída seja um conceito cada vez mais relevante para as empresas, à medida que adotam um modelo federado, entre cloud e edge.
No que se refere ao espaço de trabalho digital, uma das convicções da Kyndryl é que o êxito da contratação e da retenção de talento nas empresas, numa realidade de trabalho híbrido, dependa cada vez mais das experiências digitais personalizadas dos colaboradores.
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