Lenovo estreia primeira fábrica na Europa
A Lenovo iniciou atividade na sua primeira fábrica europeia. A unidade está localizada em Ullo, na Hungria, e constrói infraestruturas de servidores, sistemas de armazenamento e estações de trabalho de gama alta, para servir os clientes da companhia na Europa, Médio Oriente e África.
A empresa revelou que a fábrica dá já emprego a um milhar de colaboradores, em funções ligadas à engenharia, gestão e operacionais, um número que vai continuar a crescer à medida que as instalações avançarem para a sua capacidade integral de produção. A nova fábrica da Hungria é uma das maiores da Lenovo, com 50 mil metros quadrados, ocupados por dois edifícios com três andares, onde podem ser produzidos mil servidores e quatro mil estações de trabalho por dia.
A escolha da Hungria, como explica a chinesa Lenovo, decorre da localização do país no centro da Europa, das infraestruturas e da mão de obra qualificada disponível. O investimento foi apoiado pela Agência Húngara de Promoção do Investimento, numa altura em que a Europa se esforça para aumentar níveis de produção industrial e atrair capacidade produtiva para a região, sobretudo em áreas críticas para a inovação na região.
Também a Intel se prepara para pôr no terreno um investimento de 80 mil milhões de euros na Europa, durante os próximos 10 anos. Um valor que inclui investimento em fábricas próprias, mas também em investigação e noutras áreas da cadeia de valor dos semicondutores.
Estes investimentos vão distribuir-se pela Alemanha, França, Irlanda, Itália, Polónia e Espanha. O primeiro será feito na Alemanha, onde a gigante mundial dos processadores vai construir duas fábricas de chips. A construção começa já no próximo ano, a conclusão está prevista para 2027, e tem um investimento associado de 17 mil milhões de euros.
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