Maioria das empresas portuguesas planeia serviços de interação por voz
Nos próximos 12 meses quase um quarto das empresas em Portugal (24%) tem planos para juntar interação por voz aos seus serviços digitais. Num horizonte temporal mais alargado, a intenção dispara e o número sobe para 69%, segundo os profissionais inquiridos num estudo da Deloitte e do MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa.
Entre os representantes de 50 empresas a operar em Portugal, distribuídas por diversos sectores, só 16% não manifestaram intenção de avançar com este tipo de tecnologia, cada vez mais presente nos serviços digitais dos mais diversos tipos e áreas. Mais consensual é a convicção de que os portugueses estão interessados ou muito interessados em utilizar a interação por voz nos serviços digitais que consomem, com 90% dos inquiridos a assinalá-lo.
Para as empresas que olham para este tipo de funcionalidade como uma oportunidade, a maioria acredita que o seu maior valor está na pesquisa de informação (79%), na criação de alertas e marcações em agendas (78%), na ativação de dispositivos (63%) ou na navegação e meteorologia (60%). As compras online, estão no extremo oposto, sendo a área onde a perceção de valor acrescentado para a interação por voz é menos reconhecida (18%). Eventualmente, por questões relacionadas com a segurança dos pagamentos, acreditam os autores da pesquisa.
Os sectores mais entusiastas da interação por voz são o da tecnologia (33%), energia (20%) e media e telecomunicações (20%) e são também já aqueles onde há uma maior adoção de serviços digitais com interação por voz. Já as indústrias de serviços financeiros, retalho e bens de consumo são aquelas que revelam maior vontade de disponibilizar este tipo de serviços, num futuro próximo.
O Estudo sobre a Adoção de Serviços Digitais Ativados por Voz contou com a colaboração de 67 executivos, de meia centena de empresas.
Publicado em:
MobilidadePartilhe nas Redes Sociais