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Check Point criou mapa interativo que mostra o impacto do ataque WannaCry

Publicado em 18 Maio 2017 por Ntech.news - Rui da Rocha Ferreira | 1436 Visualizações

“Embora estejamos a observar uma leve desaceleração, o WannaCry continua a espalhar-se de uma forma muito rápida e agiu contra empresas de todo o mundo. Este ataque mostra o quão danoso pode ser o ransomware e a velocidade com que é capaz de interromper serviços de importância vital”.

A frase é da investigadora de ameaças da Check Point, Maya Horowitz. A empresa de segurança informática está a realizar esta semana o seu evento anual na Europa e o ransomware WannaCry é um dos temas em destaque por motivos óbvios.

A tecnológica criou um mapa interativo onde é possível ver o impacto que o ransomware WannaCry teve e está a ter em todo o mundo. À hora de publicação deste artigo e segundo a informação da Check Point, existiam 39 fontes de infeção registadas em Portugal.

Check Point WannaCry

Até ontem os sistemas da Check Point tinham detetado 34.300 tentativas de infeção em 97 países, sendo que a taxa de taxa de ataques era de um a cada três segundos. Apesar da forte cadência, o valor representa ainda assim um ritmo mais baixo do que aquele registado na semana passada, em que havia em média um ataque por segundo.

Segundo a análise da empresa de segurança informática, o país que mais ameaças registou foi a Índia, seguida dos EUA e da Rússia.

Outro aspeto a ter em conta na análise da Check Point é que apesar de haver registo de utilizadores que pagaram o resgate pedido pelo WannaCry, não foi reportado um único caso de alguém que tenha conseguido recuperar os ficheiros depois do pagamento – um aspeto que o especialista Valter Santos, da AnubisNetworks, também salientou em artigo de opinião para o Ntech.news.


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