Check Point criou mapa interativo que mostra o impacto do ataque WannaCry
“Embora estejamos a observar uma leve desaceleração, o WannaCry continua a espalhar-se de uma forma muito rápida e agiu contra empresas de todo o mundo. Este ataque mostra o quão danoso pode ser o ransomware e a velocidade com que é capaz de interromper serviços de importância vital”.
A frase é da investigadora de ameaças da Check Point, Maya Horowitz. A empresa de segurança informática está a realizar esta semana o seu evento anual na Europa e o ransomware WannaCry é um dos temas em destaque por motivos óbvios.
A tecnológica criou um mapa interativo onde é possível ver o impacto que o ransomware WannaCry teve e está a ter em todo o mundo. À hora de publicação deste artigo e segundo a informação da Check Point, existiam 39 fontes de infeção registadas em Portugal.
Até ontem os sistemas da Check Point tinham detetado 34.300 tentativas de infeção em 97 países, sendo que a taxa de taxa de ataques era de um a cada três segundos. Apesar da forte cadência, o valor representa ainda assim um ritmo mais baixo do que aquele registado na semana passada, em que havia em média um ataque por segundo.
Segundo a análise da empresa de segurança informática, o país que mais ameaças registou foi a Índia, seguida dos EUA e da Rússia.
Outro aspeto a ter em conta na análise da Check Point é que apesar de haver registo de utilizadores que pagaram o resgate pedido pelo WannaCry, não foi reportado um único caso de alguém que tenha conseguido recuperar os ficheiros depois do pagamento – um aspeto que o especialista Valter Santos, da AnubisNetworks, também salientou em artigo de opinião para o Ntech.news.
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