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Mercado de wearables prepara-se para crescer 16,7% este ano

Publicado em 28 Agosto 2017 por Ana Rita Guerra | 928 Visualizações

As vendas de wearables vão atingir 310,4 milhões de unidades em 2017, um crescimento de 16,7% face ao ano passado. Os maiores volumes são de aparelhos Bluetooth e pulseiras de fitness, mas é nos relógios inteligentes que está a maior rentabilidade. De acordo com as novas previsões da Gartner, o mercado vai gerar receitas totais de 30,5 mil milhões de dólares, dos quais 9,3 mil milhões virão dos smartwatches. Em termos de unidades, serão vendidos 41,5 milhões de relógio inteligentes este ano, com a Apple a dominar o mercado.

«Os relógios inteligentes estão bem encaminhados para atingirem o maior potencial de receitas entre todos os wearables até 2021, atingindo 17,4 mil milhões», adianta Angela McIntyre, diretora de pesquisa na Gartner.

O mercado de smartwatches está dividido entre quatro categorias. A Apple continuará a liderar, mas a sua quota deverá sofrer com a entrada de mais concorrentes no segmento nos próximos quatro anos. No entanto, a quota conjunta da Asus, Huawei, LG, Samsung e Sony não passará dos 15%, porque as suas marcas «não têm um apelo tão forte em termos de lifestyle para tecnologias pessoais».

As categorias em que a Gartner espera ver bom desempenho são as de relógios inteligentes para crianças e marcas tradicionais, que deverão emergir de forma significativa. Os relógios para os miúdos irão representar 30% de todas as remessas em 2021 e serão encarados como dispositivos  a usar antes de terem smartphones. A outra categoria irá chegar aos 25% e terá como principal atrativo o elemento de moda e luxo trazido pelas marcas de relógios tradicionais.

Por fim, a Gartner fala de uma quarta categoria, em que startups e marcas brancas vão ter uma pequena fatia do mercado – estamos a falar de empresas como Archos, Cogito, Compal, Martian, Omate e Quanta.

Tal como referido inicialmente, são os dispositivos Bluetooth que terão maiores volumes, representando 48% de todos os wearables vendidos em 2017 – 150 milhões. O crescimento será contínuo e atingirá 206 milhões em 2021. Porquê? A Gartner aponta a eliminação da entrada de áudio para auscultadores nos smartphones, algo que a Apple iniciou com o iPhone 7 no ano passado. «Em 2021, assumimos que quase todos os smartphones premium não terão a entrada de 3.5mm», afirma McIntyre.

No que respeita a dispositivos para usar na cara, como óculos de realidade virtual e aumentada, os volumes ainda são parcos. Representam este ano 7% das vendas e não se espera adoção em massas nos próximos anos.


Publicado em:

Mobilidade

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