Mercado ibérico de software empresarial vai crescer 33% até 2026
Portugal e Espanha estão entre os países europeus que menos investem em soluções cloud, um diagnóstico que permite projetar um crescimento acelerado do investimento em software empresarial na região.
Um novo estudo do grupo Primavera prevê que, até 2026, o mercado ibérico de software empresarial cresça 33%, para passar a valer 1,1 mil milhões de euros, contra os 825 milhões de euros que valerá neste momento.
O relatório «Software de gestão cloud: uma oportunidade para o setor empresarial» antecipa que, neste crescimento, 50 milhões de euros vão ser gerados em Portugal, enquanto em Espanha as empresas do sector vão faturar mais 250 milhões de euros, daqui a cinco anos.
Na cloud, reside a maior oportunidade de crescimento, uma vez que em Portugal só 45% das empresas investem em soluções com este modelo, em Espanha 55%, contra uma média europeia de 75%, segundo dados de 2019.
«A par da atual dinâmica de adoção de tecnologia e das necessidades digitais oriundas dos requisitos regulamentares fiscais e laborais, espera-se que a adoção de soluções de gestão empresarial baseadas na nuvem continue a registar as taxas de crescimento anual de dois dígitos (21% para Portugal e 17% para Espanha) como ocorreu nos últimos 4 anos», acredita Santiago Solanas, CEO do grupo.
Esta perceção sai reforçada das opiniões recolhidas junto de 165 mil empresas clientes do grupo de software, com 46% a considerarem que os serviços baseados na nuvem permitem poupança de recursos, face às soluções que têm instaladas, 39% a defenderem que estas soluções são mais fáceis de atualizar e 36% a acreditarem que reduzem os custos operacionais.
O grupo Primavera, que acaba de apresentar uma nova identidade visual, integra cinco empresas portuguesas e oito empresas espanholas. Do lado de cá da fronteira, destaque para a Primavera BSS ou a Eticadata, mas o universo de ativos deve crescer em breve, como admitiu Santiago Solana em entrevista ao Ntech.News. A nova identidade visual do grupo vai passar a ser usada por todas as empresas que o integram, que manterão também as respetivas marcas.
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