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Metas europeias para as cidades inteligentes estão em risco 

Publicado em 21 Setembro 2022 | 269 Visualizações

O alerta é de um estudo da Vodafone. São necessárias medidas urgentes para que seja possível atingir o objetivo europeu de chegar a 2030 com 100 cidades inteligentes. Entre estas medidas, destaque para a necessidade de financiamento adequado, acesso a conectividade de alta qualidade, criação de task-forces que definam e implementem estratégias nesta área.

A pesquisa conclui também, no entanto, que há elevados níveis de apoio à adoção de smart cities na Europa. Em Portugal, os dados apurados mostram que para 66% dos inquiridos o país já iniciou a sua jornada de transformação digital para as smart cities. Uma percentagem ainda maior dos mesmos inquiridos (80%) defende que as autoridades locais valorizam as soluções de smart cities.

Os projetos nesta área enfrentam, ainda assim, um conjunto de dificuldades assinaladas pelos especialistas dos vários países, em diferentes domínios. Entre eles, legislação, falta de infraestrutura adequada, falta de fundos, preocupações com a privacidade e segurança, complexidade dos processos de aquisição, falta de estratégia e de competências digitais. 

Os próximos anos perspetivam-se de investimento nesta área, com sete em cada 10 cidades europeias inquiridas a indicarem planos para investir em soluções inteligentes no futuro. Mais de metade posicionou esse investimento entre os 2 e 10 milhões de euros durante os próximos três anos.

O estudo Opinion Matters – ‘Fit for the Future Cities: How technology can accelerate sustainable change’ auscultou 550 especialistas em cidades de 10 países, com responsabilidades na área tecnológica e da inovação.

O estudo define cinco estágios de adoção de smart cities. A maior parte das cidades (45%) integram a categoria Pathfinder. Já começaram a adotar soluções, mas falta financiamento, infraestrutura e uma estratégia clara para dar os passos seguintes. O grupo de países mais avançado designa-se Front-Runner, onde estão 6% das cidades portuguesas. 


Publicado em:

Mobilidade

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