Microsoft faz reorganização para focar-se nos serviços de cloud computing
Desde o dia em que Satya Nadella tomou conta da liderança da Microsoft que o executivo definiu o cloud computing como uma das prioridades da empresa. Desde então a componente de Azure tem assumido uma importância cada vez maior no desempenho comercial da Microsoft.
No primeiro trimestre de 2017 as receitas oriundas dos serviços Azure aumentaram 93%, sendo que a divisão de Intelligent Cloud – como lhe chama a tecnológica – atingiu os 6,8 mil milhões de dólares. Segundo previsões da gigante de Redmond, a unidade de cloud computing deverá gerar 20 mil milhões de dólares em 2018.
Tendo em conta os resultados registados e aqueles que são esperados para os trimestres futuros, a Microsoft decidiu fazer uma reorganização interna no seu grupo de vendas tendo em vista um maior foco nos serviços de cloud computing.
Segundo um email interno, divulgado pelo The Wall Street Journal, a Microsoft quer concentrar os seus esforços de vendas em duas áreas: grandes clientes e PME. Até aqui a estratégia da Microsoft passava por ganhar contratos no sector público, em indústrias específicas e também junto de startups.
Os funcionários serão alinhados em seis grandes áreas – indústria, serviços financeiros, retalho, saúde, educação e sector público. As equipas vão acima de tudo tentar vender serviços que promovam espaços de trabalho modernos, aplicações de negócio, aplicações e infraestruturas, analítica e inteligência artificial.
Esta reorganização terá acima de tudo como objetivo desafiar outra tecnológica com forte presença no cloud computing, a Amazon e o seu serviço Amazon Web Services (AWS). No caso da Amazon, a divisão AWS foi responsável por 3,66 mil milhões de dólares em receitas no primeiro trimestre de 2017.
As mudanças organizacionais poderão resultar no despedimento de funcionários, avança a imprensa internacional, apesar de nada ter sido dito a este respeito na nota interna enviada aos funcionários.
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