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O desafio digital é para todos. A EMC aponta o caminho

Publicado em 30 Novembro 2015 | 1140 Visualizações

 

A EMC Portugal juntou cerca de 160 profissionais de tecnologia, entre clientes, parceiros e prospects, num EMC Day totalmente marcado pelo tema da transformação digital. Uma redefinição que tem de ser marcada por um equilíbrio entre as plataformas tecnológicas actuais e as que sustentarão a nova realidade digital.  De acordo com Vítor Baptista, EMC EMEA, os gestores devem «aproveitar ao máximo o que têm e ir modernizando a sua infra-estrutura, monitorizando sempre a adição/risco de novos componentes», sejam de virtualização, de cloud, ou outras tecnologias. Libertar para investir deverá ser uma máxima sempre presente à medida que se avança para um processo de transformação digital, principalmente quando as metas a alcançar são a flexibilidade, a agilidade, a satisfação do cliente, ou menores riscos.

As empresas não têm dúvida de que esta é uma viagem que tem de ser feita, mas muitas não sabem ainda como devem avançar. A Estoril Sol, a IP Telecom e o Banco Carregosa subiram ao palco do EMC Day para anunciar que já iniciaram a redefinição que os preparará para enfrentarem os desafios digitais. Pessoas, tecnologias e processos estão no centro das suas estratégias, que procuram sobretudo tirar partido das sinergias entre os ambientes físicos e digitais. Num mercado que definem como «muito mais competitivo», todos encaram a cloud como uma oportunidade incontornável para serem mais incisivos e proactivos.

Com o jogo online a desafiar os seus processos actuais, Carlos Miranda, da Estoril Sol, assume que a sua organização estará preparada para enfrentar todos os desafios e que a criação de sinergias entre a estrutura física e online será o seu maior trunfo para expandir o negócio nas novas plataformas. Também Rui Ribeiro, à frente da recém criada IP Portugal, não baixa os braços à necessidade de inovar o negócio para fazer face aos desafios de maior competitividade que se prepara para enfrentar no mercado das telecomunicações, e reconhece os activos tecnológicos de cloud, data protection e backup as a service como aliados importantes.

Neste contexto de evolução digital, o cliente ganha também um protagonismo que não pode ser ignorado. Migue Ramalho do Banco Carregosa, considera que a transformação digital faz-se sobre dados e a tradução destes em informação para o negócio fará com certeza a diferença na hora de customizar a experiência do cliente.

Desafios como a privacidade dos dados, a segurança das plataformas ou a criatividade das pessoas estão previstas nas estratégias de transformação destas três organizações que assumem estar já em sintonia com o «mindset digital» que Isabel Reis, directora-geral da EMC Portugal considera ser essencial dar o passo em frente nesta era de transformação.

«Estamos a atravessar um período de grande mudança. Nos últimos 30 anos esta é a mudança mais disruptiva de sempre na forma de gerir o negócio e o IT», assume a responsável. O mundo está a mudar e as pessoas estão a dar passos sem precedentes como produtoras de informação. Em 2020 o novo mundo digital terá 7 mil milhões de pessoas interligadas e mais 30 mil milhões de devices o que gerará cerca de 44 zetabytes de dados. Este novo paradigma altera as regras do negócio e as dúvidas sobre como capitalizar toda esta informação em prol do negócio adensam-se. De acordo com o estudo «Generation Information», realizado pela EMC e pela Intel, cerca de 50% dos gestores estão submersos em dados e 49% deles não sabem o que fazer com esta informação para sustentar as suas acções. Apenas 30% consegue reagir sobre os dados em tempo útil para o negócio. «Não se avizinham tempos fáceis», alerta Isabel Reis. A responsável afirma que é tempo de desafios e muitas organizações já estão a supera-los e dão o exemplo em casos de sucesso.

Neste contexto, a directora-geral da EMC Portugal assume que é importante que o IT assuma o seu papel mais responsável pelo negócio e não de mero prestador de serviços. A cloud privada, ou hibrida é o caminho incontornável neste percurso para a digitalização em que a flexibilidade, a agilidade, e a minimização dos riscos estão assentes num modelo equilibrado de as-a-service, sustentado num compromisso da EMC e da sua rede de parceiros.

Um modelo de equilíbrio em que as aplicações permitam a redução dos custos operacionais de forma a alavancar o crescimento do investimento em inovação e na formação dos recursos, porque sem eles a transformação não é sustentável.

Em tempo de orçamentos reduzidos, as soluções integradas poderão também ser uma boa alternativa para não perder a viagem. A Enterprise Hybrid Cloud, assume-se como uma solução mais rápida, mais simples, mais segura para sustentar a mudança, que pode ser alcançada em projectos que em alguns casos estão operacionais em pouco menos de um mês.

A EMC considera que a questão das tecnologias emergentes é importante e quem não se adaptar a nível organizacional e de negócio irá definhar. «Nesta era digital há muitos dados, pelo que os gestores têm de reconhecer quais é que têm efectivamente informação útil para o seu negócio e reforçarem-se tecnologicamente para potenciar essa inteligência», afirmou António Jerónimo, responsável de pré-venda da EMC Portugal. Com o Software Defined Storage, ou o Elastic Cloud Storage dar sentido à evolução para o digital, António Jerónimo garante que one size doesn’t fit all e é preciso que os clientes identifiquem a melhor solução para o seu problema. Soluções da EMC como as Isilon, Scaleio, ou ViPR Suite servem este propósito. «Para a EMC é importante dar liberdade de escolha aos clientes, para que escolham a melhor», defendeu o responsável de pré-venda.

 

 

 

O último EMC DAY marca o inicio da evolução da EMC

 

Com o processo de compra da EMC pela Dell a seguir em frente, este terá sido o último EMC Day, com esta designação. Este dia marca por isso também o inicio da transformação da EMC. Uma transformação que mais do que digital ou de estratégia será uma «viragem positiva» para a empresa, admite Isabel Reis, directora-geral da EMC Portugal. «Complementar a nossa oferta será a melhor forma de adaptação à mudança em todo o mundo», assume a responsável. Segundo ela esta complementaridade de portefólio será também sentida ao nível do canal, que terá ao seu alcance «soluções mais completas» para disponibilizar aos seus clientes.


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