Oito projetos na pole position da inovação exploratória
Desenvolver aplicações e bases de dados de PM (Memória Persistente) e criar uma nova geração de sistemas de armazenamento para infraestruturas de HPC (Computação de Alto Desempenho); criar novos nano materiais para a produção de energia, para a emissão de ondas TeraHertz, ou ainda que levem à criação de novas vacinas; reutilizar plataformas para energia eólica offshore e planear automaticamente os tratamentos de doentes oncológicos, com recurso à radioterapia com protões, de forma a gerar respostas terapêuticas cada vez mais personalizadas.
São este os objetivos dos oito projetos exploratórios apresentados por equipas de investigadores do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) e da Universidade do Texas, em Austin, que vão ser impulsionados ao longo de um ano e utilizar os 730 mil euros de investimento atribuído pelo Programa UT Austin Portugal.
O financiamento máximo por projeto foi fixado em cinquenta mil euros para as equipas de investigação em Portugal e vais ser complementado por um montante equivalente em dólares para as equipas de investigação no parceiro norte-americano, via orçamento disponibilizado pelo Programa UT Austin Portugal.
No total, a contribuição da Fundação Portuguesa de Ciência e Tecnologia (FCT) para entidades nacionais é de 390.370,22 euros. O financiamento atribuído é válido para os próximos três anos.
A participação nacional é cofinanciada por fundos europeus, designadamente através do Programa COMPETE 2020, o PO Norte, o PO Centro, o PO Lisboa, com uma contribuição adicional pela FCT.
Estes oito projetos foram escolhidos entre as 58 candidaturas recebidas pela Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia, ao abrigo da Parceria Internacional UT Austin Portugal, e no final devem ser capazes de demonstrar avanços tecnológicos palpáveis e contribuir para o desenvolvimento de soluções científicas na resolução de problemas do mundo real.
Os projetos apoiados abrangem todas as áreas científicas do Programa – Computação Avançada, Física Médica, Nanotecnologias e Interações Espaço-Terra, mobilizando nove instituições de investigação em Portugal, e oito investigadores responsáveis da UT Austin, e ainda do MD Anderson Cancer Center, que pertence à University of Texas System.
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