Oni vendida à Gigas

A operadora portuguesa ONI passa a ser detida em 100% pela Gigas, depois da companhia espanhola ter fechado um acordo vinculativo com a sociedade de investimento GAEA Inversión para a sua aquisição.
O negócio agora anunciado ronda os 40 milhões de euros (valor patrimonial), sendo que a ONI deverá terminar 2020 com receitas estimadas de 37,3 milhões de euros e um EBITDA normalizado de 7 milhões de euros.
Contas feitas, com esta aquisição e a anunciada em setembro da operadora irlandesa Ignitar (2 milhões de euros de receitas e 700 mil euros de EBITDA), a Gigas «irá atingir receitas proforma totais este ano de aproximadamente 50 milhões de euros».
A ONI fornece serviços de telecomunicações, cloud e TI/Segurança a cerca de 1.100 grandes e médias empresas, bem como serviços de retalho de voz e dados para outras operadoras de telecomunicações.
A operadora detém dois centros de dados próprios (em Lisboa e no Porto), redes de fibra metropolitanas em Portugal e uma rede de fibra que liga Madrid a Lisboa e Porto, «e que irá favorecer a integração de serviços e operações com a Gigas na Península Ibérica». A equipa da ONI conta atualmente 165 profissionais.
Com a aquisição da ONI, a Gigas diz iniciar «a sua nova fase de se tornar um operador relevante no mercado de serviços convergentes de telecomunicações, cloud e segurança para empresas da Península Ibérica» ao mesmo tempo que «reforça a sua oferta de produtos para ser um fornecedor abrangente às empresas».
Recorde-se que a Gigas já está presente em Portugal desde 2019 através da aquisição realizada no ano passado da AHP (fornecedor de serviços cloud), cujas operações continuam a ser lideradas pelo administrador José Ferreira Cruz.
Publicado em:
NegóciosPartilhe nas Redes Sociais