Microsoft e Accenture querem dar identidade digital a 1,1 mil milhões de pessoas
É um problema que só agora começa a ter solução à vista: ainda há um grande número de pessoas em todo o mundo sem documentos de identificação. A Organização das Nações Unidas (ONU) quer garantir que em 2030 todas as pessoas têm pelo menos uma forma de identificação e para atingir este objetivo a entidade vai contar com a ajuda da Microsoft e da Accenture.
As duas empresas vão desenvolver um sistema de identidade digital que tem por base a tecnologia de blockchain. O primeiro protótipo deste sistema foi revelado ontem, 19 de junho, na sede da ONU em Nova Iorque.
Através da tecnologia de blockchain será possível interligar diferentes fontes com informações sobre a identificação das pessoas, dispensando que as mesmas tenham de trazer consigo os documentos oficiais. A criação de uma identidade digital pode ser acima de tudo benéfica para os refugiados, pois dar-lhes-ia acesso às suas identificações em qualquer parte do mundo.
A existência de uma identificação digital facilitaria o acesso a serviços básicos como a saúde e a educação, assim como a serviços financeiros.
Usando o sistema de verificação e transparência garantido pela tecnologia blockchain, será possível validar a identificação dos indivíduos através de elementos biométricos, como a impressão digital ou a íris. A descentralização da base de dados estaria entregue a diferentes entidades que ficariam responsáveis por garantir a proteção dos dados e o acesso seguro aos mesmos.
Esta iniciativa faz parte do programa Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
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