Oracle reforça aposta na cloud

No OpenWorld ficou clara a estratégia da Oracle na cloud, com o reforço da oferta em IaaS. Foi um dos grandes anúncios feitos durante o ultimo OpenWorld, o evento mundial da Oracle que decorreu nos Estados Unidos da América: o reforço da oferta IaaS na cloud.
Com mais este passo, Larry Ellisson, fundador e executive chairman da multinacional norte-americana deixou bem patente o rumo que tem definido para a companhia e que passa obrigatoriamente pela nuvem.
Em jeito de balanço relativamente ao que se passou no evento, Hugo Abreu, country leader da Oracle Portugal sublinhou que “a Oracle vai mesmo transpor para a cloud tudo aquilo que tem em termos de oferta no modelo tradicional”.
De resto, o crescimento “do negócio nesta área da nuvem já mais do que cobre a quebra esperada do negócio on-premise” disse ainda Hugo Abreu.
Questionado sobre a realidade portuguesa, e embora opte por não adiantar grandes pormenores, o responsável máximo da companhia assegura que “o negócio em Portugal cresce mais rapidamente na cloud, do que os valores mundiais”. Tudo porque “o país parte de uma base mais pequena” verificando-se “cada vez mais uma maior adesão dos nossos clientes a este modelo”.
De resto, esta ideia surge associada a uma outra, igualmente importante, como faz questão de salientar Bruno Morais, senior sales director da Oracle Portugal: “Ter quase toda a nossa oferta na cloud e, igualmente, on-premise dá ao cliente uma grande liberdade de escolha e isso é fundamental.”
Hugo Abreu recorda ainda que “os clientes podem até nem ter infraestrutura Oracle” mas igualmente “colocar tudo na nossa nuvem” e esta capacidade de coexistência de diferentes tecnologias “é muito importante porque permite endereçar uma grande fatia de mercado na qual ainda não estamos”.
De resto, “quanto menor a dimensão da empresa, mais fácil se torna passar tudo para a cloud” defende Bruno Morais mas, a verdade “é que existe ainda um grande numero de clientes Oracle com sistemas legacy que vão ter de gerir” recorda Hugo Abreu.
No que a resultados diz respeito, o country leader fez questão de recordar que “o ultimo ano fiscal foi o melhor de sempre da Oracle em Portugal”
Já Bruno Morais, não quis deixar de sublinhar que Portugal está “num momento único quer pelos valores atingidos no ano fiscal passado” quer também por aquilo que já se conseguiu “neste primeiro trimestre do ano”.
Hugo Abreu acredita que muita da boa performance da empresa no nosso país se ficará a dever “a uma boa equipa, muito senior, experimentada e focado no conceito corporate IT”.
Os parceiros continuam a ser uma variável importante na equação de resultados da Oracle Portugal, tendo representado no ultimo ano fiscal “acima de 80% da faturação total”.
As áreas de telecomunicações, utilities e administração publica “são sectores bastante valorizados pela Oracle Portugal” em termos de resultados, segundo refere Hugo Abreu. Outros importantes são também “o sector financeiro e o da distribuição”.
Publicado em:
NegóciosPartilhe nas Redes Sociais