Onde é que os executivos portugueses leem notícias online?

Dos jornais digitais às redes sociais e blogues, os executivos C-Level em Portugal usam uma variedade de fontes para se manterem informados. O comportamento dos decisores portugueses na hora de procurar informação online foi alvo de um estudo pela consultora Impacting Digital, cujo foco é a transformação digital.
De acordo com a primeira edição do relatório “Hábitos de consumo de informação online de C-Levels em Portugal”, os meios digitais estão a ganhar mais relevância e o consumo de informação online é uma constante no dia-a-dia destes executivos.
Os jornais online lideram as preferências, com 27% de quota, seguidos das redes sociais, que aparecem com 21%. Os sites especializados também são importantes (17%), seguindo-se o Google (13%) e o YouTube (11%). No fim da tabela aparecem os blogues (8%( e os vlogues (2%).
Há uma nota interessante no que respeita a informação gratuita versus acesso pago: ainda que a maioria dos casos se refira a portais de acesso livre, há disponibilidade para pagar os mais diversos tipos de conteúdos. Entre os inquiridos, 24% dizem pagar para ter acesso: reinam aqui os sites de economia, com 37,5%, seguidos de jornais online (25%), comunicação e marketing (12,5%), música (12,5%) e terminando em desporto (12,5%).
Como seria de esperar, o smartphone é o dispositivo mais utilizado para consumir notícias online.
A exceção acontece no período da tarde, altura em que a maioria dos inquiridos utiliza mais o portátil e o desktop. “Numa análise geral, os resultados sugerem que a portabilidade, comodidade e avanços tecnológicos associados ao smartphone se sobrepõem aos restantes dispositivos”, refere a Impacting Digital. A consultora sublinha ainda que “tendo em conta a importância da relevância do conteúdo que foi demonstrada ao longo do questionário, é bem possível que a disponibilidade se crie em alturas menos tendenciosas como, por exemplo, a hora de almoço.”
Partilhas e redes sociais
O estudo abordou 14 redes sociais, com Facebook (47%) e LinkedIn (28%) a dominarem. O Instagram, por estranho que pareça, está em terceiro (11%) no ranking de fontes de informação.
Os conteúdos mais procurados nestes meios digitais são, naturalmente, notícias e entretenimento.
Metade dos inquiridos diz passar cerca de 30 minutos por dia a consumir informação via redes sociais, sendo que apenas 4% refere que despende mais de duas horas diárias. As alturas preferidas são à noite (30%) e de manhã (28%), apontando a tarde (13%) e a hora de jantar (13%) como as alturas em que menos acedem às redes sociais.
A maioria dos participantes partilha os conteúdos que acha relevantes e 52% dos quais fazem-no de forma pública. Muitos preferem as interações privadas (48%), via chat ou e-mail.
Outra nota interessante: os conteúdos em vídeo são importantes para a maioria, já que existe uma preferência pela síntese ou por uma forma de apresentação dinâmica dos conteúdos. Os executivos querem vídeos de curta duração e preferem fontes com credibilidade instituída.
O estudo pode ser consultado neste link.
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