Os utilizadores pedem mais e a Koos tem a metodologia para responder
Numa altura em que o cliente é quem comanda grande parte da inovação e dita grande parte das linhas pelas quais se guia o mercado concorrencial, proporcionar a melhor experiência com produtos e serviços passou a ser uma prioridade assumida por fabricantes e fornecedores.
É neste ponto que que surgem especialistas em ergonomia, experience design, e user thinking, entre outros conceitos, dispostos a preparar empresas e gestores para uma nova vaga de exigência informada e confiante para decidir o que quer e não quer experienciar no seu contato com produtos e serviços.
«Ajudar empresas a inovar os seus serviços», é por isso a missão da Koos Service Design. A tecnológica holandesa tem oito anos e encara o design como um serviço como uma componente estratégica de inovação da marca de qualquer empresa, ou seja da sua personalidade.
Com um projeto a correr na NOS, há algum tempo, e o interesse crescente de outras empresas, os responsáveis da empresa não hesitaram em entrar em Portugal. Para esta aventura contribuiu a everis, que deu a mão à Koos e a recebeu nos seus escritórios em Lisboa, onde lhe disponibilizou as primeiras bases para que fizesse crescer a sua presença com novos projetos.
De acordo com Kasper van der Knaap, Koos Service Design, a NOS chegou até à Koos através do Google, em 2015, numa altura em que decorria a fusão entre a ZON e a Optimus. «O board decide entrar um novo caminho, focado totalmente para os utilizadores e, entre vários workshops com utilizadores da NOS, foi definido um plano para melhorar a experiencia de utilização», explica Kasper van der Knaap. Até hoje a Koos já treinou mais do que 150 funcionários da NOS seguindo a metodologia de service design.
Kasper van der Knaap assume que a Koos está a proporcionar uma nova abordagem para que o mercado em Portugal se foque mais nos consumidores. Segundo ele, as empresas portuguesas têm uma estrutura mais tradicional e esta abordagem de focar nos utilizadores ainda está pouco disseminada, com os projetos a serem conduzidos muito a nível interno. «A nossa metodologia funciona de fora para dentro da empresa», sustenta o especialista.
Na prática a oferta da Koos inclui a participação em projetos de inovação que visem criar novas ofertas de formação que permitam melhorar a experiencia dos utilizadores dos clientes. Numa outra fase procura-se transformar a cultura empresarial. Ensinar novos metodologias para os funcionários. Isto pode ser concretizado através de uma simples Master Class durante dois dias, mas também de programas de treino intensivo durante alguns meses, para que se consiga mudar a cultura dentro da empresa.
De olhos postos em todos os setores, financeiro, mobilidade, saúde, ou governamental, Kasper van der Knaap, admite que as metas de negócio são claras. «Temos internamente algumas metas para o primeiro ano que passam por organizar alguns eventos, formações e começar projetos com novos clientes. No fim do ano vamos avaliar e criar novas metas para ano que vem. Até agora parece que vamos realizar as metas do ano», destaca o responsável.
Com um produto de CRM em fase final de preparação e com lançamento previsto para outubro próximo, a Koos, conta também com a everis para alavancar a operação em Portugal. «Vamos juntar as nossas ofertas com vista a oferecer um produto/serviço completo, partilhando as fases de pesquisa qualitativa, de desenvolvimento e de implementação», avança Kasper van der Knaap.
Evento marca oficialmente arranque da operação portuguesa
A Koos vai realizar dia 6 de julho, em Lisboa, um evento que pretende dar a conhecer a metodologia que utiliza para melhorar as experiências de utilização em Portugal. «Queremos ativar empresas locais para mudar o pensamento e começar a focar mais nos utilizadores», sublinha Kasper van der Knaap.
A Koos convidou Hugo Enes, da NOS, para falar sobre a forma como a empresa mudou o processo de inovação com a ajuda da Koos. Também Nuno Lopes Gama, head of innovation da Sonae, irá ter a palavra para falar sobre o sucesso que a Sonae tem com os projetos que envolvem os utilizadores.
Durante o evento vão decorrer quatro workshops temáticos com duração de uma hora cada, já com inscrições esgotadas, nos quais os participantes vão experienciar como é a vida de um Service Designer e quais as metodologias ele usa. Visual Thinking, Experience Design, Digital Transformation and Rapid prototyping.
O publico alvo são pessoas que querem implementar mudanças dentro da sua empresa. «Penso que os participantes são das equipas de marketing, inovação, atendimento ao consumidor e gerentes de mudanças internamente», diz Kasper van der Knaap.
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