Pagamentos móveis vão continuar a crescer
No ano passado, o crescimento dos pagamentos realizados a partir do telemóvel acelerou e revelou
que a tendência veio para ficar. Um estudo patrocinado pela Visa (Digital Payments 2016) revelava,
por exemplo, que na Europa 54% recorriam já aos seus dispositivos móveis para fazerem pagamentos,
uma taxa muito superior à verificada um ano antes, quando só 18% responderam no mesmo sentido.
Em 2017, é de esperar que a tendência continue a ganhar escala. Uma das empresas de referência
no setor, a Seqr, identifica três grandes desafios neste domínio: «a disseminação do mobile; o acesso
universal à Internet; a tecnologia sem contacto e a forma como esta poderá dinamizar a relação
consumidor-retalhista», elenca João Pedro Duarte, responsável da empresa em Portugal. O mais
relevante será o segundo: «A nosso ver o maior passa necessariamente pelo acesso global à Internet,
porque a comunicação está a tornar-se cada vez mais dependente desta tecnologia».
Para o endereçar, acredita, as empresas como a Seqr têm de se focar sobretudo na capacidade de
«mobilizar a sociedade em torno das novas formas de pagamento e do que elas podem representar para
nós enquanto consumidores». A missão pode parecer complexa mas já foi mais, porque hoje «pagar
com uma mobile wallet já não é uma miragem», admite João Duarte. As soluções multiplicaram-se e
os clientes olham para elas com maior naturalidade e como alternativa credível. Elementos «que nos
permitem analisar o mercado com muita esperança e determinação para um 2017 cheio de sucesso»,
admite o responsável.
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