Pandemia: É possível transformar um enorme desafio numa grande oportunidade?
Um inquérito conduzido pelo Banco de Portugal e pelo Instituto Nacional de Estatística revelava que mais de 80% das empresas em Portugal continuavam na penúltima semana de abril a funcionar, total ou parcialmente.
Destas não se sabe exatamente quantas estão em teletrabalho, mas do que ninguém tem dúvidas é que a palavra marcou a primeira metade do ano e provavelmente continuará a marcar a realidade empresarial, por cá e fora do país depois da pandemia.
Quando já não for uma imposição da pandemia, muitos acreditam que o teletrabalho passará a ser um recurso amplamente usado pelas empresas, comparativamente ao cenário pré-crise sanitária, com todas as mudanças que isso implicará.
Para falar do que já mudou, das maiores dificuldades que daí surgiram, do que ainda vai mudar e do que deve ser feito entretanto, sobretudo pelas pequenas e médias empresas, onde se concentravam os processos de transformação menos robustos do tecido empresarial, e em alguns casos mais atrasados, o Ntech.news ouviu cinco tecnológicas, com soluções em diferentes áreas e diferentes visões do melhor e do pior destes tempos de pandemia para cada negócio, a diferentes níveis. São cinco perspetivas sobre o Estado da Arte nas PME portuguesas em tempos únicos sobre três temas críticos:
Desta ronda, destaca-se a ideia clara de que, entre dificuldades e constrangimentos, há oportunidades nesta digitalização apressada que a pandemia potenciou. Oportunidades que todas as empresas conheciam, pelo menos em teoria, mas que muitas levariam provavelmente anos a atingir e que podem agora materializar-se mais rapidamente, se o esforço não parar.
Há mais melhorias a fazer, acreditam os nossos interlocutores, mas as oportunidades também lá estão e há mesmo quem defenda que, depois da tempestade, o número de empresas portuguesas capaz de se posicionar para competir num mercado global aumentará exponencialmente. Os níveis de eficiência dos negócios também tenderão a melhorar.
Nesta reflexão ouvimos (à distância) Nuno Figueiredo (Abaco Consulting), Francisco Rodrigues (GSTEP), Pedro Sousa, diretor comercial e de serviços de outsourcing da Randstad, Sara Oliveira, COO & Head of Consulting Services da Create IT e José Vilarinho, CEO da Opensoft.
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