Portugal consegue sete milhões de euros para financiar I&D de novas tecnologias

Portugal conseguiu atrair sete milhões de euros em financiamento, através do programa Pathfinder Open, do Conselho Europeu de Inovação. O número foi revelado pela Agência Nacional de Inovação e traduz um reforço significativo da capacidade do país para tirar partido do programa, aumentando para 4% a taxa de captação nacional, face ao orçamento total disponível. É também um contributo importante para que Portugal consiga atingir a meta de atrair 2% dos fundos do Horizonte Europa.
Nos projetos apoiados estão três coordenados por Portugal e outros 10 que também envolvem entidades portuguesas, integradas em consórcios internacionais. O programa está direcionado para projetos de I&D que visam o desenvolvimento de novas tecnologias, num estágio inicial.
Os projetos liderados a partir de Portugal são o Neurosense, coordenado pelo i3S, o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto; o CATCHER – liderado pela NOVA.ID.FCT, a Associação para a Inovação e Desenvolvimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, com um projeto na área das energias renováveis e o NanoXCAN do Instituto Superior Técnico -ID. Tal como o primeiro, também este projeto do IST visa a área da saúde.
«Estes resultados do EIC Pathfinder demonstram que estamos no bom caminho para atingir a meta de duplicar a participação nacional no Horizonte Europa», sublinha Joana Mendonça, presidente da Agência Nacional de Inovação.
«Portugal conseguiu uma taxa de financiamento de 8% (superando a taxa média de financiamento europeia de 6%). Fomos o 3º país europeu com maior taxa de financiamento», continua a responsável, revelando que apenas a Hungria e o Luxemburgo conseguiram taxas de financiamento superiores.
O Pathfinder recebeu um total de 908 propostas, apresentadas por instituições de ensino superior e de investigação. Os privados representaram 29% destas candidaturas e as PME 67%.
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