Pós-graduação em cibersegurança da Europeia aposta em várias frentes

A falta de formação dos recursos humanos na área da cibersegurança é uma das fragilidades do tecido empresarial português, para ir mais além neste tema, com efeitos reais no nível de preparação das organizações para prevenir e reagir a eventuais ataques.
Nos últimos anos têm surgido vários programas que procuram colmatar esta lacuna, como a pós-graduação em cibersegurança da Universidade Europeia, que segue em outubro para a 4ª edição e que reflete a preocupação do mercado com a aposta nestes temas, convertida em programas que procuram chegar a todos os tópicos de interesse, inovando nos métodos de ensino e na versatilidade do conteúdo.
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O curso é coordenado por Jorge Cobra, que faz um balanço positivo das três edições já concluídas, seja pelo feedback dos alunos no que se refere ao conteúdo, ou pelo impacto do curso nas respetivas carreiras. Em relação ao primeiro tema, o responsável sublinha que «o aspeto mais diferenciador da pós-graduação em cibersegurança da Universidade Europeia está na simbiose entre a componente puramente tecnológica do curso com a componente jurídica».
Uma preparação para a certificação ISO 27001
A incidência do programa em matérias relativas à implementação de sistemas de gestão é grande e faz dele também uma preparação para a certificação na ISO 27001, uma das caraterísticas mais destacadas por ex-alunos.
Outra especificidade a destacar está nas parcerias com o Ministério da Defesa e o Gabinete Nacional de Segurança. Esta última materializa-se na possibilidade de complementar o programa curricular da pós-graduação com mais dois cursos de curta duração (dois dias), ministradas pelo GNS: Cibersegurança e Informação Classificada.
Já a parceria com o Ministério da Defesa Nacional, abre a porta a candidaturas para investigação com financiamento da defesa, para além de garantir descontos aos militares e colaboradores civis do MDN que queiram ingressar no programa.
Um impulso na carreira de ex-alunos
Pela pós-graduação de Cibersegurança da Europeia têm passado engenheiros informáticos, de sistemas web e multimédia, mas também juristas, gestores, militares e quadros técnicos do Estado, com maior predominância de candidatos oriundos do sector tecnológico.

Para muitos, o programa tem acabado por ser um trampolim a nível profissional, ora com impacto na «progressão na carreira de quem o frequenta, ora através de nomeações para cargos de dirigentes, ora por contratação externa de empresas concorrentes», reconhece Jorge Cobra.
A próxima edição do curso tem início em outubro e prolonga-se por nove meses. Volta a apostar numa combinação da componente tecnológica da formação, com a preparação para certificações internacionais e a abordagem aos aspetos legais que enquadram a cibersegurança na gestão diária das empresas.
Testes de penetração e exercícios de hacking com espaço no programa
Na equipa de docentes estão especialistas nas várias áreas visadas, que desempenham ou já desempenharam cargos de topo na área da cibersegurança, em empresas privadas ou organismos públicos. Entre eles, António Gameiro, Bruno Horta Soares, Cristina Caldeira, Orlando Fontan, Vladan Stojkovic e outros.
Dão forma a um programa dividido por aulas, seminários e exercícios práticos, onde se incluem as técnicas que no terreno ajudam as empresas a robustecer as suas redes.
Esta é por isso também uma oportunidade para desenvolver competências em domínios como os testes de penetração, exercícios de hacking e ferramentas que permitem avaliar vulnerabilidades e fazer uma gestão de risco mais ativa e apurada.
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