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Reditus factura 88,4 milhões de euros e aguarda retoma do investimento

Publicado em 1 Dezembro 2015 | 1155 Visualizações

Durante os primeiros nove meses do ano de 2015 (9M15), os proveitos operacionais da Reditus ascenderam a 88,4 milhões de euros, registando uma ligeira queda de 1,6% face ao período homólogo( 89,9 milhões), que os responsáveis da empresa justificam com o atraso no arranque de projetos em mercados internacionais, designadamente no mercado africano, no qual as receitas registarem um decréscimo de 8,2% face ao mesmo período do ano anterior.

 

As operações internacionais têm sido um dos principais focos da empresa, que em 2015 continuou focada na expansão das suas operações internacionais, desenvolvendo a presença em novas áreas geográficas como seja na América Central, mais concretamente no México. As Vendas Internacionais representaram 38% do total das receitas do Grupo, o que compara com 40% no mesmo período do ano anterior.         

 

A administração da Reditus acredita que na recta final do ano, o mercado irá retomar um ciclo positivo de investimentos, quer a nível internacional, quer a nível nacional. As operações no mercado nacional registaram um aumento de 2,8% durante os primeiros nove meses, o que se considera um bom desempenho tendo em conta o contexto económico adverso que continuou a afetar Portugal. Apesar do ambiente difícil do mercado doméstico, as vendas nacionais cresceram 2,8% face ao período homólogo, impulsionado pelo incremento da área de Consultoria e implementação SAP.

 

A área de IT Consulting integra os segmentos de Consultoria, Plataformas e Aplicações, Consultoria e Implementação SAP e Outsourcing Especializado. Esta área representou 67% das receitas totais do Grupo nos primeiros nove meses de 2015.

 

Na área de Consultoria e Implementação SAP, a participada ROFF, que representa mais de 70% da área de ITC, cresceu em volume de negócios, reforçando sua posição no mercado doméstico e continuando a ganhar espaço como a maior empresa de consultoria SAP em Portugal e maior parceiro nacional da multinacional alemã.

Nos primeiros nove meses do ano a evolução da atividade de ITC foi positiva, tendo registado um aumento de 3,4% nos proveitos operacionais para 61,5 milhões de euros e um aumento no EBITDA de 23,7% para 3,3 milhões de euros, equivalente a uma margem de 5,4% vs. 4,5% nos 9M14.

 

A área de IT Outsourcing da Reditus é composta pelas competências de Infraestruturas de TI e representou 17% das receitas totais.  O segmento de Infraestruturas de TI da Reditus oferece ao mercado serviços, projetos e soluções infraestruturais de tecnologias de informação. Os serviços incluem a gestão, administração e suporte de plataformas tecnológicas, numa lógica de contrato de responsabilidade ou de outsourcing funcional. As receitas da unidade de ITO atingiram 15,6 milhões de euros, um decréscimo de 9,7% face ao mesmo período do ano anterior. É de salientar que a componente de Prestação de Serviços registou um incremento de 8,6%, passando a representar 85% dos Proveitos, valor que compara com 71% nos 9M14.

 

A área de BPO envolve a prestação de serviços Contact Center e de suporte ao negócio, desenvolvendo atividades como atendimento e fidelização de cliente, nas vertentes de inbound e outbound, tratamento de correio, preparação de documentos, digitalização, custódia de arquivo, tratamento de crédito habitação, empresas, pessoal e automóvel, gestão de sinistros automóvel, multirriscos e acidentes de trabalho, tratamento de cartões de débito, crédito e cartões, gestão de reclamações, entre outras. Esta área representou 16% do negócio total da Reditus nos primeiros nove meses de 2015. Os Proveitos deste segmento foram de 14,8 milhões de euros, uma diminuição de 1,8% face ao valor registado no período homólogo. O EBITDA foi negativo em 1,0 milhão de euros, valor que compara com resultados positivos de 486 mil euros nos 9M14.

 

O EBITDA Consolidado foi de 6,9 milhões de euros, valor que compara com 7,6 milhões de euros registados no período homólogo de 2015. A margem EBITDA cifrou-se em 7,8%, ou seja 0,7 pp abaixo da margem de 8,5% atingida nos nove meses de 2014.


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Negócios

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