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ROFF abre escritório em Singapura e coloca portuguesa a comandar a operação

Publicado em 15 Setembro 2017 por Ana Rita Guerra | 2156 Visualizações

A portuguesa ROFF abriu uma filial em Singapura, que servirá como plataforma de expansão e suporte no mercado asiático. Francisco Febrero, CEO da especialista em implementações SAP, não revela o valor do investimento mas diz ao Ntech.news que esta operação terá uma «ligação muito estreita» com a estrutura de Macau.

«Numa primeira fase, contamos com aproximadamente 12 colaboradores dedicados na Ásia, parte deles em Singapura, sendo que contamos que este número suba num prazo muito curto», adianta o responsável. Neste momento de lançamento, a filial de Singapura será dirigida por uma executiva portuguesa da ROFF. Febrero sublinha que aquele país asiático é bastante recetivo a estrangeiros e diz que o principal, mais que ser português, é ter alguém com histórico na empresa. «Alguém em quem confiamos também para disseminar os valores, missão e cultura ROFF», afirma.

A filial de Singapura será a segunda na Ásia, depois de Macau – que já suporta os clientes da tecnológica em vários países asiáticos, o que gerou a necessidade de acompanhar localmente os projetos desenvolvidos na região. «O escritório de Singapura virá, portanto, também reforçar esse serviço e não prevemos novas aberturas de escritórios nesta região a médio prazo», adianta o CEO.

A ROFF tem trabalhado regularmente em projetos na China, Indonésia, Índia, Malásia, Japão e também Austrália, e pretende ter uma estratégia de suporte contínua, em qualquer fuso horário. Neste momento, conta com 850 consultores SAP que fornecem esta resposta permanente.

Dado o crescimento do negócio na Ásia, as perspetivas de médio prazo são positivas. Dentro de dois anos, Francisco Febrero calcula que o mercado asiático represente 10% da faturação da empresa. «O nosso principal parceiro, a SAP, está a lançar novos produtos, os serviços SAP estão a crescer nos principais mercados e particularmente no mercado asiático o crescimento é muito significativo», sublinha o CEO.

A empresa, que pertence ao grupo Gfi, acredita que a nova filial irá «abrir excelentes oportunidades» em mercados gigantescos e de grande potencial.


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Negócios

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