Sage Sessions debate transformação digital nas empresas portuguesas
«O poder da tecnologia é cada vez mais espetacular». A ideia foi deixada por Josep Maria Raventós, country manager da Sage Portugal durante o evento Sage Session que a empresa realizou em Lisboa.
Durante uma tarde, os cerca de 750 participantes, entre clientes e parceiros Sage, tiveram oportunidade de sentir o pulso ao mercado nacional, em matéria de modernização tecnológica e perceber com alguns exemplos concretos de que forma a tecnologia ajudou a transformar o negócio dentro das organizações.
Antes disso, Josep Maria Raventós deixou uma ideia do que é atualmente a Sage que conta «com 14 mil colaboradores e 80 mil parceiros a nível mundial». A empresa assegura ainda «mais de 50 mil interações diárias com clientes em todo o mundo».
Em Portugal, os números são outros, mas de igual relevo, conforme referiu o country manager: «Contamos 206 colaboradores divididos em dois escritórios e 58 mil clientes em termos de base instalada.» O mesmo responsável fez ainda questão de lembrar que a Sage assegura «mais de um milhão de interações com clientes» sendo um número muito elevado deles «gabinetes de contabilistas».
Josep Maria Raventós recordou o bom momento que a Sage atravessa lembrando que «só este ano lançámos três novos produtos no mercado». A empresa assume a sua «paixão pelos clientes» mostrando-se sempre «disposta a ajudar no crescimento de cada negócio».
Sendo a transformação digital tema do momento e também a ideia que deu mote à edição Sage Sessions, o country manager da companhia para Portugal lembrou a cada vez maior necessidade de as empresas «conseguirem dar resposta aos novos nativos digitais».
Do lado do utilizador, o primeiro exemplo de contacto com as tecnologias foi deixado pela conhecida apresentadora da TVI, Cristina Ferreira, também ela empresária e utilizadora de software Sage.
«A influência das novas tecnologias no meu negócio é total», referiu Cristina Ferreira que recordou, por exemplo, que o facto de colocar o seu negócio no digital «conduziu a um aumento de 200% nas receitas».
Ainda no universo dos media, Rudolf Gruner, diretor-geral do Observador veio a palco explicar como se gere um jornal totalmente digital: «No início tivemos algum receio, era uma ideia muito inovadora, mas atualmente o Observador conquistou entre 2 a 3 milhões de pessoas e conta 60 milhões de pageviews».
Apesar de ser uma empresa born digital, a resistência à tecnologia também se fez sentir entre alguns profissionais «de uma geração mais velha e que, inicialmente, não viam com bons olhos toda a panóplia de interações que estas plataformas permitem com o leitor, mesmo depois de publicada a notícia». «É que o trabalho não acaba aí», recordou Rudolf Gruner.
Igualmente utilizadores de software Sage, a Calzedonia viu mudar uma série de processos no âmbito do departamento de recursos humanos. Alice Santos, diretora da área explicou que manter entrevistas presenciais «é muito importante», mas que a empresa «tira partido de todo o tipo de ferramentas e suportes digitais à disposição para contactar futuros colaboradores, receber ou enviar propostas e interagir com os funcionários».
Finalmente, Sara do Ó, representante da área de contabilidade, explicou que «a sua atividade já não se faz sem recurso às novas tecnologias». A CEO e partner do Grupo Your lembra «a forte modernização de que têm sido alvo entidades como a Autoridade Tributária» que implicam igual posicionamento «do lado dos contabilistas certificados» sob pena «de poderem deixar de ser úteis».
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